No osso / "going commando".
Liontari, Severo e Yure estão se vestindo no quarto da casa na árvore. Liontari se veste primeiro, com os trajes que ele usou na guerra: uma jaqueta fina aberta com um bolso, uma calça de camuflagem, um cinto de utilidades na cintura e um cinto ao redor do tronco, onde o fuzil era colocado. Yure e Severo ainda estavam nus. - Vem cá, Yure - diz Liontari. Yure se aproxima de Liontari e o abraça na perna. Liontari pega do chão a roupa de educação física do Yure: uma camisa branca de manga curta e um calção preto curto. Ele ajuda Yure a se vestir. Depois disso, ele olha pra Severo. "Não vou vestir camisa.", dizia a placa que Severo segurava. - Mas por quê? - perguntou Liontari. Severo escreveu na placa: "Roupas me deixam desconfortável. Ademais, uma calça basta." - Vamos lá, Severo, ninguém irá sem camisa pro banquete - Liontari insiste. - Você vai chamar atenção. Severo escreveu na placa: "Não insista." Liontari suspirou e disse: - Escuta: o estilo de vida que temos é bem modesto, mas depende totalmente de mim. Dava pra você ter um pouco de gratidão e fazer o que estou pedindo, antes que eu comece a mandar? Severo suspirou e escreveu na placa: "Posso ao menos ir no osso?" Liontari assente. Severo escreveu na placa: "Posso usar cueca também, mas quero se pago pra isso." - Não, vá com o saco balançando mesmo, seu safado - disse Liontari. - Até porque o Yure também não tem cueca nem fralda pra usar. As minhas não servem nele e você não emprestaria as suas, fora que partilhar cueca é nojento. Severo vestiu uma blusa roxa de manga longa e calça comprida preta. Quando os dois estavam prontos, Liontari perguntou a Yure: - Você quer ir ao banheiro antes de irmos ao banquete? Yure corou e pensou um pouco, antes de responder: - Estou bem. Não se preocupe, ficarei seco. Eles andam até o salão de reuniões na cidade próxima. O salão é feito de cubos de pedra empilhados e acimentados. Dentro, havia seis colunas, sustentando o teto. Havia também dezenove janelas, cinco em cada parede, com a exceção da parede ao sul, que tinha quatro janelas e a única porta no centro. A porta tinha três metros de altura, feita de madeira, e o teto estava vinte metros acima do chão, o qual era de mármore. A distância entre as paredes era de trinta metros e a mesa onde a comida seria colocada tinha vinte metros de comprimento por um e meio de largura. Já haviam animais ali, sentados e conversando sobre suas vidas, esperando a comida chegar. Yure se sentiu tímido, mas Severo estava indiferente. Então, duas fêmeas foram cumprimentar Liontari: uma gata azul usando um longo vestido branco e uma cerva usando uma camisa vermelha e calças cor de vinho. - Cadê a mensagem? - perguntou a cerva. - Aqui - disse Liontari, dando o convite a ela. Yure discretamente segurou a pata de Liontari, já se sentindo nervoso por ter duas fêmeas tão perto dele. A gata percebeu o desconforto de Yure e olhou para ele sem mover a cabeça. Seu olhar fez Yure se sentir ainda menor do que já era. Ela tinha olhos amarelos vívidos, parcialmente escondidos atrás do cabelo. "Ela parece familiar!", Yure pensou, mas sem conseguir lembrar onde ele havia visto aquela moça antes. De repente, ele sentiu vontade de fazer xixi. Ele apertou os punhos, pra se distrair e não agarrar o pipi em público. Enquanto Liontari falava com a cerva, a gata continuou a fitar silenciosamente os olhos de Yure. O coração do filhote corria. Liontari puxou a pata de Yure, acordando o felino pequeno de seu transe. - Vamos - disse Liontari. -, temos que nos sentar. Yure assentiu pra Liontari e eles andaram seu caminho até a mesa. Yure começou a notar que o lugar tinha várias outras fêmeas. Seu medo do sexo oposto estava começando a afetá-lo seriamente. "Eu quero fazer xixi", ele pensou, "Posso acabar me molhando se eu continuar num lugar como este!" Eles se sentaram. Liontari se sentou entre Yure e Severo, o qual estava entre Liontari e um lobo. Já Yure estava entre Liontari e um assento vazio. O cheiro de comida encheu o salão antes mesmo de os mordomos trazerem a comida, através da única porta ao sul. Maior parte da comida eram frutas e derivados de trigo, porque alguns animais que atenderam ao banquete eram herbívoros, os quais poderiam se sentir ofendidos ao serem oferecidos carne. Yure olhou sob a mesa, pra entre suas pernas e pra sua barriga. "Eu tô sem cueca e sem fralda....", ele pensou, "Tenho que segurar todo o xixi...." Os líquidos começaram a chegar: vinho, suco e água. Vinho foi posto em cada taça. Como era uma bebida simbólica, filhotes também tiveram a chance de experimentar, em pequenas quantidades, o vinho. Severo tomou todo o seu vinho imediatamente após ser servido, sem sequer comer nada antes. Ele então agarrou a roupa do mordomo e mostrou pra ele sua placa, escrito: "Você esqueceu de me servir." O mordomo achou aquilo suspeito, mas serviu outra dose a Severo assim mesmo.... Com a comida na mesa, os animais começaram a se servir. Yure ainda estava trêmulo por estar num lugar tão cheio de fêmeas. Às vezes, ele se perguntava exatamente por que ele tinha tanto medo delas. Ele sentia que Vitória tinha seu papel, mas já havia, pelo menos, alguma ansiedade antes mesmo de Yure conhecê-la. Ele lembrou de quando ele conheceu Vitória, a qual, a princípio, parecia gostar muito dele. Mas Yure não conseguiu lidar bem com os sentimentos de Vitória. Ele a desapontou. Só então Vitória começou a odiá-lo, com um ódio que crescia a cada ano, em picos, como se outras coisas lha estivessem acontecendo e a fazendo odiar ainda mais todos os machos, não somente Yure. Inobstante, mesmo que Vitória fosse responsável por grande parte de sua insegurança, ela já existia antes. Subitamente, ele lembrou da gata adulta que olhou pra ele na entrada. Por que ele não conseguia se lembrar onde ele já a havia visto? Sua vontade de fazer xixi apertou de novo, Yure começou a sacudir as pernas sob a mesa enquanto se servia com quatro pedaços de pizza. Enquanto sua mente tentava entender a lógica de seu medo, seu corpo ainda estava funcionando no piloto automático para saciar sua gula. De repente, Yure tremeu. Liontari percebeu e perguntou: - Algo errado? - Tenho a sensação de que algo horrível está para acontecer - Yure respondeu. Dito e feito, Vitória e Sheila entraram no salão. Os olhos de Yure arregalaram e ele se engasgou, tendo que tomar dois copos de suco de maçã pra desentalar. Vitória viu Yure e andou até ele. Yure agarrou o braço de Liontari. Ela sentou no assento logo ao lado de Yure, com Sheila sentando-se ao outro lado de Vitória. A coelha maldita mostrou seu doentio sorriso, intimidando Yure instantaneamente. Yure agarrou seu negocinho, sentindo a urina tentando escapar. Vitória percebeu. Ela não disse nada, porque Liontari estava logo ao lado de Yure e ela imaginou que Liontari fosse pai de Yure. Ela não queria problemas pra ela, embora quisesse causar problemas aos outros. Liontari comia pedaço após pedaço de pizza, usando suas patas. Entre uma fatia e outra, ele comia um pedaço de laranja e bebia da taça de vinho. Severo e Yure estavam comendo educadamente, contudo. Severo estava ficando um pouco bêbado por causa da dose dupla de vinho, mas queria mais. Ele viu que Yure não havia bebido seu vinho ainda e segurou uma placa pra ele: "Faz questão?" Yure viu a placa e meneou a cabeça, antes de passar a taça a Severo. Vitória, ainda olhando para Yure, comia uma maçã. Ela não tirava os olhos dele, sabendo que Yure se sentia mais e mais desconfortável quanto mais ela o encarava. Yure esqueceu a comida por alguns segundos, antes de pegar uma fruta pra comer. A mais próxima era melancia.... A bexiga de Yure começou a doer depois de uns tempos. Vitória estava tomando seu vinho, às vezes dando pausas pra chacoalhar o vinho em sua taça transparente. Yure sabia o que ela estava fazendo. Ela estava provocando a bexiga de Yure. As garrafas de água e de suco eram liberadas, ao contrário das de vinho, então ela colocou água em sua taça quando terminara seu vinho. Yure sacudia as pernas vigorosamente, apertando os genitais com força. Tremendo sempre que olhava pra Vitória, Yure tentou olhar noutra direção. Ele percebeu as várias jarras e garrafas de suco e água na mesa, as taças meio cheias dos adultos, o som quase constante de líquido passando de um recipiente a outro. Ele ganiu e olhou para Liontari, tentando esquecer aquele lugar. - Yure - disse Vitória. Yure esfregou as coxas uma na outra. - Sim, Vitória.... - ele respondeu, sem olhar pra ela. - Me passa a melancia - ela disse. Yure olha pra os pedaços de melancia em frente dele. Ele pegou um e o deu à Vitória, silenciosamente. Ela sorriu e disse sarcasticamente: - Obrigado. Yure começou a chorar baixo pra si mesmo, abraçando Liontari. - Algo errado? - perguntou Liontari, com o focinho cheio de pão. - Tenho medo deste lugar - Yure sussurrou. Liontari olhou pra Vitória, a qual estava comendo calmamente. - Ela não fará nada de ruim a você - Liontari assegurou. Yure tremeu e tensionou. Ele sentiu urina sendo empurrada pra fora. Como ele não tinha soltado o pipi, a urina não vazou imediatamente, mas começou a encher a uretra, dolorosamente. Ele aliviou a pressão um pouco e alguma urina saiu, molhando o calção. Felizmente, Yure conseguiu parar seu corpo antes que todo o xixi saísse. Seu choro ficou menos silencioso. Liontari olhou pra Yure e percebeu a mancha de xixi. - Por que você não me disse que estava com vontade? - ele sussurrou. - Eu.... Só.... - Yure gaguejou. - Você se molhou? - Desculpa.... Liontari se levantou. - Vamos pra casa - ele disse. - É melhor te poupar de mais vergonha. Severo estava dormindo, descansando sua cabeça na mesa, com um sorriso bobo, babando. Liontari o acordou. - Vamos pra casa - ele disse. Severo segurou uma placa: "Mas eu nem cantei no karaokê...." Eles andaram até a porta. Vitória olhou pra Sheila e disse: - É tão legal torturá-lo! - Vamos segui-los? - perguntou Sheila, a qual estava checando algo em seu telefone. - bvio. O caminho entre o salão e a casa na árvore era separado por dois quilômetros de floresta. As árvores eram baixas, havia arbustos e a trilha era de areia. Já era noite e a luz da lua lutava para passar por entre as copas das árvores. Yure, Liontari e Severo andavam por uma trilha, enquanto que Vitória e Sheila se esgueiravam pelos arbustos. De repente, Liontari parou de andar. Severo olhou pra trás. - Se mostre - disse Liontari. Severo apontou para um arbusto, enquanto segurava uma placa, com a palavra "Ali." escrita. Vitória sai do arbusto, junto com Sheila. - Por quê? - pergunta Yure, olhando pra elas, agarrando seu negocinho com força. Eles tinham pouco tempo. Yure estava ficando esgotado. - Qual é o teu problema, sua safada? - perguntou Liontari. - Você não tem outra coisa pra fazer? - Dobre a língua ao falar de mim, seu boiola - disse Vitória. - Eu sei o que você faz. Severo escreveu na sua placa: "Te pegaram, Liontari." O leão cruzou os braços e olhou noutra direção. - Juro que sou inofensivo - ele disse. Severo escreveu: "O registro diz outra coisa." - Nada disso vem ao caso! - Liontari disse, levantando a voz. - Eu quero saber por que você tortura o Yure. - Porque é divertido - disse Vitória, dando os ombros e sorrindo sarcasticamente. - Ele não é um doce quando parece vulnerável, quieto, posto em seu lugar? Yure sentiu sua bexiga contrair de novo, o que o fez dobrar o corpo e se apertar com mais força. Yure sentia sua energia deixando seu corpo. Ele começava a ofegar, tremer, gemer. Ele voltou a andar na direção de casa, sentindo que era já incapaz de correr. - Por acaso o Yurinho quer fazer pipi? - Vitória provocou. - Que fofinho, com o calçãozinho molhado de mijo! Não tinha fraldas hoje, bebê? Liontari deu as costas à Vitória, não querendo ir pra cadeia por outro crime. Severo mandou um beijo pra Vitória e deu as costas também. Yure ofega alto e, por vezes, quando o xixi apertava, ele parava totalmente de respirar pra fazer força. Sempre que isso acontecia, ele chorava mais um pouco. Vitória e Sheila continuavam a segui-los. - Devo bater nele? - perguntou Sheila. - Não - disse Vitória. -, o grandão pode bater de volta. A bexiga de Yure estava muito esticada e dolorida. Ele sentia que ir explodir. O mero movimento das pernas fazia a bexiga doer, tão cheia que estava. Severo, enquanto anda, tira a camisa. Vitória para de andar e diz de longe: - É apenas normal que ele reconheça seu lugar! Liontari olha pra trás e responde: - Você é nojenta! - Não se importem.... - diz Yure, com a voz trêmula. - Só continuemos.... Yure olhava fixamente pra frente. Seus genitais começavam a doer também. Liontari estava com muita pena do pequeno Yure e disse: - Yure, por favor, estamos numa floresta. Podes mijar aonde quiseres! - Tô com vergonha.... - respondeu Yure em seu tom trêmulo. Liontari olhou pra trás. Vitória e Sheila não estavam mais os seguindo. - Vamos lá - insistiu Liontari. -, elas nem estão aqui.... Yure não respondeu, só continuou andando, indo um pouco mais rápido. Depois de um tempo, Yure começou a andar devagar de novo, e cada vez mais devagar conforme o tempo passava. Ele sabia que não ia aguentar até chegar em casa, ele sabia que desistir era imperativo. Mas ele tinha muita vergonha. De repente, Liontari levantou Yure e o levou nos braços. - Obrigado - disse Yure. - Por favor, Yure - Liontari insistiu, preocupado. - Você vai adoecer. Yure estava exausto. Ele não tinha mais forças pra segurar. - Yure.... - disse Liontari. Severo começou a também se sentir mal por Yure, o qual estava se contorcendo de dor. - Yure, não tem ninguém aqui fora nós - Liontari disse. - Eu não quero que você continue sofrendo. Yure olha pra Liontari e vê sua preocupação através daqueles paternos olhos amarelos. Ele assente. Liontari põe Yure no chão. Yure anda lentamente até uma árvore. Ele fica de pé diante dela, com vergonha. De repente, ele sente uma contração. Ele tenta parar o xixi, pressionando os genitais. A uretra infla novamente. - Se não puder baixar o calção pra se expor - disse Liontari. -, pode fazer nas calças. Yure relaxou e toda a urina saiu. O calção ficou ensopado, com o líquido que saiu constantemente por dois minutos, antes de começar a enfraquecer. Yure estava bem mais calmo, mas ainda chorava. Liontari se aproximou e o abraçou. Yure, ainda mijando, abraçou de volta. Severo olhou os dois, querendo fazer algo também, mas ele era péssimo em demonstrar afeto. Ele preferiu somente observar os dois. Quando Yure terminou, Liontari o olhou e beijou-lhe o focinho. - Melhor? - ele perguntou. Yure assentiu. O grupo fez o caminho de volta. Já nos campos de erva de gato, Yure havia pego no sono nos braços de Liontari. Severo segurou uma placa escrito "É assim lá na escola." - Aquela menina é uma sociopata - disse Liontari. -, mas o Yure precisa aprender a responder à altura. Pelo que eu pude ver hoje, é mais uma questão de como Yure lida com isso. Ela nem sequer bateu nele nem nada. É tortura psicológica. Severo escreveu "Mas Yure tem medo de meninas...." na placa. - É - disse Liontari. - Eu o levaria ao psicólogo, mas todos os profissionais dessa área que atuam na cidade próxima são fêmeas. Severo escreveu "Acha que devemos resolver isso sozinhos?" na placa. - Amanhã, veremos - disse Liontari.
Liontari, Severo and Yure are getting dressed in the tree-house's room. Liontari dressed himself first, with the attire that he used in war: a thin open jacket with a pocket, a pair of camouflage pants, an utility belt on the waist and a belt around the body, where the rifle was put. Yure and Severo were naked. - Come here, Yure - says Liontari. Yure gets close to Liontari and hugs his leg. Liontari gets Yure's physical education uniform from the floor: a white, short-sleeved shirt, and a black pair of shots. He helps Yure to get dressed. After that, he looks at Severo. "I won't wear a shirt.", Severo had written in the sign that he was holding. - But why? - asks Liontari. Severo wrote on the sign: "Clothes make me uncomfortable. Plus, pants are enough." - Come on, Severo, no one is going shirtless to a banquet - Liontari insists. - You will attract attention. Severo wrote on the sign: "Do not insist." Liontari sighed and said: - Listen: the lifestyle we have is very modest, but it depends entirely on me. Can you show some gratitude and do what I'm asking you to, before I start ordering you to? Severo signed and wrote on the sign: "Can I at least go commando?" Liontari nodded. Severo wrote on the sign: "I can wear undies too, if you pay me for that." - Then go with jiggling bits, naughty boy - says Liontari. - Plus, Yure doesn't have undies and is out of diapers to use. My briefs don't fit on him and you wouldn't lend yours, not to mention that lending underwear is disgusting. Severo wore a purple, long-sleeved shirt and a pair of black pants. Both were ready. Liontari then asked to Yure: - Would you like to go to the bathroom before we go to the banquet? Yure blushed and thought for a while, before answering: - I'm fine. Don't worry, I'll stay dry. They walk the way to the meeting hall in the city nearby. The hall was made of stone, which was dilapidated in cubes and then stacked. Inside, there were columns, six of them, sustaining the ceiling. There were nineteen windows: five on the north wall, five on the east wall, five on the west wall, four on the south wall. The door was also on the south wall. The door was three-meters-tall, made of wood, and the ceiling was ten meters away from the floor, which was made of ivory. The distance between the walls was thirty meters and the table where the food would be placed was twenty-meters-long, with a width of one meter and a half. There were already animals in there, sitting and chatting about their lives, waiting for the food to arrive. Yure felt shy, but Severo was indifferent. Then, two females came to greet Liontari: a blue cat wearing a long white dress and a deer wearing a red shirt and a wine-colored pair of long pants. - Where's the message? - asked the deer. - Here - said Liontari, giving the invitation to her. Yure discreetly held Liontari's hand-paw, already feeling nervous for having two females so close to him. The female cat noticed Yure's discomfort and looked at him without moving her head. Her gaze made Yure feel much smaller. She had vivid yellow eyes, partially hidden behind her hair. "She looks familiar!", Yure thought, but was unable to recall where he met her before. Suddenly, he felt an urge to pee. He clenched his hand-paws, to distract himself and not grab at his private in public. While Liontari talked to the deer, the cat continued to silently gaze into Yure's eyes. Yure's heart was racing. Suddenly, Yure's paw was tugged, awakening the smaller feline from the trance. - Come - says Liontari. -, we have to take a seat. Yure nodded to Liontari and they walked their way towards the table. Yure began to notice that the place had several other females already. His fear of the opposite sex was kicking in. "I have to pee", he thought, "I might wet myself if I stay in a place like this!" They took a seat, Liontari had the cubs nearby. Yure had an empty seat beside him and Liontari at the other side. Severo was sitting beside Liontari with a wolf, wearing an attire much like Liontari's, sitting at his other side. The smell of food filled the room before the waiters began to bring the food in, through the only door at south. Most of it was bakery and fruit, because some animals who were attending were herbivores and would be offended with the sight of flesh. Yure looked under the table, at his crotch and his belly. "I don't have underwear on and I have no diaper at the moment either...", he thought, "I have to hold it all in..." The liquids began to arrive: wine, juice and plain water. Wine was poured in every glass. As it was a symbolic drink, cubs were also allowed to drink it in a smaller amount. Severo gulped it right after being served, without even eating anything yet. He then tugged at the waiter's shirt, while holding a sign that said: "You forgot to serve me." The waiter found that fishy, but gave Severo another dose anyway... With the food at the table, the animals began to place food into their dishes. Yure was still shaky from being in a place so crowded with females. Sometimes he wondered exactly why he was so scared of them. He felt that Vitória played a role, but that there was at least some anxiety even before meeting her. He recalled when he first met Vitória, who, at first, seemed to be in love with him. But Yure couldn't handle that well. He was disappointing. Only then Vitória started to hate him and that hate grew every year, in peaks, as if other things were happening to her, to make her eventually hate every male. Nonetheless, even if Vitória was a huge part of his insecurity, it already existed before. Suddenly, he thought of that adult female cat who gazed at him. Why couldn't he remember where she was seen before? His urge to pee bothered him again, Yure's legs began to jiggle while he put four slices of pizza into his dish. While his mind struggled with his fear, his body was still moving on it's own to get food. Suddenly, Yure shivered. Liontari noticed. - Something a matter? - he asked. - I have a feeling that something horrible is about to happen - Yure answered. Soon after he said that, Vitória and Sheila entered the hall. Yure's eyes widened and he choke, having to gulp down two glasses of apple juice to allow the chunk of food to slide to the stomach. Vitória saw Yure and walked towards him. Yure clung to Liontari's arm. She sat on the empty seat right beside Yure, with Sheila sitting beside Vitória. The menacing rabbit gave her usual evil smile, instantly intimidating Yure. He clung to his junk, feeling urine trying to escape. Vitória noticed that. She said nothing, because Liontari was right beside Yure and Vitória quickly figured that Liontari was likely Yure's guardian or parent. Liontari was eating piece after piece of pizza, using his paws. Between a slice and another, he ate a piece of orange and drank from the wine glass. Severo and Yure were eating in a rather behaving manner. Severo was getting a little tipsy from the double dose of wine, wishing he could have some more. He saw that Yure hadn't sipped on his glass. He held a sign to Yure: "Will you drink that?" Yure shook his head negatively. Severo reached for the glass and took it, drinking from it. Vitória was eating an apple, still looking at Yure. She would take her eyes off him, knowing that Yure felt more and more uncomfortable the more she kept staring. Yure forgot about his food for a few moments, before reaching for some fruit. The closest one was watermelon... Yure's bladder began to hurt after a while. Vitória was sipping on her wine, sometimes pausing it to move the glass from side to side. Yure knew what she was doing. She was teasing Yure to pee. She could grab as much water she wanted, as the bottles of water and juice were on the table for everyone. She poured water in her glass once the wine was over. Yure jiggled his legs frantically, not letting go of his private. Trembling whenever he looked at the rabbit, Yure tried to look elsewhere. He noticed the many liquid jugs and bottles on the table, the half-full glasses from which the adults were drinking, the near constant sound of pouring liquid. He whimpered and looked at Liontari's face, trying to forget everything else. - Yure - said Vitória. Yure rubbed his thighs together. - Yes, Vitória... - he answered, not looking at her. - Could you pass me the watermelon? - she asked. Yure looks at the watermelon slices laying in front of him. He reached for one and gave it to Vitória, silently. She smiled sarcastically and said: - Thank you. Yure began to cry softly to himself, while hugging Liontari again. - What's wrong? - asked Liontari, with a muzzle full of bread. - I'm scared of this place - Yure answered, whispering. Liontari looked at Vitória, who was eating calmly. - She won't do anything bad at you - Liontari assured. Yure shuddered and clenched up. He felt urine being squeezed out. Thanks to his grasp, it didn't leak out immediately, but kept filling and filling the urethra, painfully. He released the grasp a little and some urine came out, wetting his shorts. Thankfully, Yure managed to stop the stream. His crying became less silent. Liontari looked at Yure and noticed the wet patch. - Why didn't you tell me that you had to go? - he whispered. - I... just... - Yure stammered. - Did you wet yourself? - Sorry... Liontari got up. - Let's go home - he said. - We better spare you from the embarrassment. Severo was asleep, resting his head on the table, with a goofy smile. Liontari woke him up. - We are going home - he said. Severo held a sign: "But I didn't even sing at the karaoke..." They walked towards the door. Vitória looked at Sheila and said: - It's so fun to torture him. - Are we following them? - asked Sheila, who was checking her feeds using a smart-phone. - You bet. The path between the hall and the tree-house was separated by two kilometers of forest. The trees were short, there were bushes and the trail was made of sand. It was night already and the moonlight struggled to get through the treetops. Yure, Liontari and Severo walked on the trail, while Vitória and Sheila walked stealthily behind the bushes. Suddenly, Liontari stopped walking. Severo looked back. - Come out - says Liontari. Severo pointed to a bush, while holding a sign with the word "There." written on it. Vitória leaves the bush, with Sheila. - Why? - Yure asked, looking at them, holding his dink strongly. They had little time. Yure was getting exhausted. - What's your problem, little bitch? - asks Liontari. - Don't you have anything else to do? - Watch your words when talking to me, you fag - says Vitória. - I know what you do in that tree-house. Severo wrote a "They caught you, Liontari." sign. The lion crossed his arms and looked away. - I swear I'm non-offending - he says. Severo wrote a "The registry says otherwise." sign. - None of that matters! - says Liontari, rising the tone. - I want to know why are you torturing Yure. - Because it's fun - says Vitória, shrugging and giving a sarcastic smile. - Isn't it sweet to look at him when he looks vulnerable, quiet and submitted? Yure felt his bladder contracting again, which made him bend over and squeeze himself more. Yure felt his energy leaving his body. He began to pant, tremble and moan. He started to walk his way again, but already feeling like he couldn't run. - Does little Yure need to tinkle? - Vitória teased. - How cute, with his tiny shorts wet with pee! Had no spare diapers today, baby? Liontari turned his back to Vitória, not wanting jail time for another crime. Severo sent a kiss to Vitória and turned his back as well. Yure panted loud and, sometimes, when the pee struggled to come out, he stopped breathing completely to focus. Whenever that happened, he cried a little more. Vitória and Sheila continued to follow them. - Should I punch him? - asked Sheila. - No - said Vitória. - The big guy may punch back. Yure's bladder was really stretched and painful. He felt like he was going to explode. The mere movement of his legs made his bladder hurt, so full that it was. Severo, while walking, took his shirt off. Vitória stops walking and says from afar: - It's only normal! He knows how low he actually is! Liontari looks back and replies: - You are sickening! - Please, don't care... - says Yure, with a shaky voice. - Let's just continue... Yure looked forward. His privates began to hurt from the tight grasp. Liontari was feeling really sorry for Yure and suggested: - Yure, please, this is a forest, you can pee anywhere! - I'm shy... - says Yure, with a trembling voice. Liontari looked back. Vitória and Sheila were no longer following. - Come on... - Liontari insisted. -, they aren't here anymore... Yure didn't answer, he just continued to walk, a little faster. After a while, Yure started to slow down again, and slow further and further as time passes by. He knew that he wouldn't be able to endure until he arrived at the tree-house, he knew that giving up was imperative. But he was very shy. Suddenly, Liontari took Yure in his warm, to spare him from walking. - Thank you - says Yure. - Please, Yure - Liontari insisted, worried. - You will hurt yourself. Yure was exhausted. He had no more strength to keep that up. - Yure... - Liontari whimpered. Severo started to feel bad for Yure, who was in a lot of pain. - There's no one at sight, just us - Liontari says. - I don't want you to continue suffering. Yure looks at Liontari and sees the care through those paternal yellow eyes. He nodded. Liontari puts Yure on the ground. The cat walked slowly to a tree. He stands in front of it, shy. Suddenly, he feels a contraction. He tries to stop the pee, squeezing his private. The urethra fills up again. - If you are too shy to expose yourself peeing - says Liontari. -, you are allowed to wet yourself. With that permission, Yure relaxed and the urine flowed. The shorts were soon soaked, with the constantly pouring liquid that lasted two minutes, before weakening. Yure was much calmed, but still crying. Liontari hugged him. Yure, still peeing, hugged back. Severo looked at the two, wanting to do something as well, but was terrible when it came to displays of affection. He decided to just observe. When Yure was done, Liontari looked at him and kissed his muzzle. - Better? - he asked. Yure nodded. The group made it's way back. In the catnip fields, Yure had fallen asleep on Liontari's arms. Severo held a "It's just like that in school" sign. - That girl is a sociopath - said Liontari. -, but Yure needs to learn to respond appropriately. From what I could see today, it's more a matter of how Yure deals with that. She didn't even hit him or anything. It was just psychological torture. Severo wrote a "But Yure's scared of girls..." sign. - Yes - says Liontari. - I would take him to a therapist, but all professionals of that area who work in the nearby city are female. Severo wrote "Do you think we should solve that ourselves?" on his sign. - We will see that tomorrow - said Liontari.