1 (selva / "jungle").

Story by Yure16 on SoFurry

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  • Parece que a chuva parou - disse Sérica.

Os filhotes saíram da caverna. Era manhã.

  • Nossa, que bom - falou Guino. - Afinal, não podia chover pra sempre.

Bolico foi o último a sair; ele tinha uma forte tendência a dormir demais.

  • Alguém precisa procurar comida - disse Sérica.

  • Quem te elegeu líder? - perguntou Guino.

  • Bom, alguém aqui quer ser líder?

Ninguém respondeu.

  • Então, esta sou eu - Sérica disse, dando um sorriso sarcástico. - Afinal, sou a mais velha do grupo. Não lhe devo explicações, pivete.

Sérica bagunçou o pelo da cabeça de Guino, irritando o jovenzinho. Enquanto isso, Mático observava os arredores, em busca de presas potenciais. Eles estavam na frente da caverna em que se abrigaram à noite. Ao redor, árvores altas, a maioria frutíferas. Mas frutas são de pouco interesse para felinos. Aqueles jovens iriam, inevitavelmente, dar seus primeiros passos no terreno da caça, uma responsabilidade antes de seus pais.

Bolico, contudo, tinha outras preocupações: sua bexiga doía de tão cheia. Após ser abandonado e encontrar seus novos amigos, ele não teve chance de aliviar-se. Ele sentiu vontade pela primeira vez na noite anterior, mas, sendo tímido e assustado, não pôde urinar perto de filhotes praticamente desconhecidos nem se afastar deles para usar um arbusto na selva. Discretamente, ele apertou seu pênis (nenhum dos membros da antiga tribo usava quaisquer roupas), ganindo para si mesmo, esperando que, quando o grupo se separasse para caçar, ele pudesse ter um pouco de privacidade.

  • Muito bem - disse Sérica. - Iremos caçar em duplas. Mamãe costumava fazer assim.

  • Quem vai com quem? - Guino perguntou.

Sérica olhou para Mático, que ainda estava em silêncio, observando os arredores. Ele parecia competente.

  • Eu vou com ele - Sérica apontou para Mático.

Mático olhou Sérica e assentiu.

  • Então eu vou com o barrigudinho! - disse Guino, aproximando-se de Bolico e dando-lhe um amigável abraço no pescoço com um dos braços.

Os planos de Bolico de ter privacidade já estavam sendo boicotados e a caça nem sequer havia iniciado.

O grupo se separou. Bolico e Guino aventuraram-se dentro da selva. Bolico estava muito desconfortável; sua bexiga estava pesada e distendida. Ele passou a pata sobre ela e sentiu como se fosse explodir. Era como ter um balão cheio d'água, líquido este que movia-se de lá pra cá a cada passo. Bolico agarrou-se sua pequena vergonha novamente e parou de andar por alguns segundos. Guino percebeu.

  • Algo errado, cara? - ele perguntou.

  • Não... Estou bem... - Bolico mentiu.

  • Sério? - Guino aproximou-se de Bolico. - Você parece sentir dor em algum lugar.

  • Estou bem, sem truques - Bolico assegurou, embora sua postura denotasse o contrário.

Guino sabia que algo estava errado, mas resolveu acreditar no colega. Guino então sentiu sua própria bexiga demandar alívio. Sem vergonha, Guino simplesmente virou-se para o lado, pôs-se em posição e começou a despejar sua urina na trilha de areia em que andavam, bem à frente de Bolico. O cheiro de urina ascendeu às narinas do pobre e desesperado felino gordo e a visão provocante de urina fugindo da bexiga de seu colega fazia todos os seus músculos contraírem, tanto os que eram a favor do alívio quanto os que eram a favor do pudor.

  • Ah, como é bom mijar, não concorda? - perguntou Guino ao seu amigo.

O sorriso satisfeito de Guino quase desapareceu quando a micção terminou, deixando um sorrisinho vestigial. Bolico olhou a poça ser absorvida pela areia, ainda em posição de repressão. "Preciso achar um lugar pra mim agora!", ele pensou, "Não posso fazer isso na frente dele, não com a mesma facilidade que ele faz em minha frente".

  • Ei, Guino... - disse Bolico, pronto para inventar mais uma mentira.

  • Sim? - Guino perguntou, olhando para seu colega.

Os olhos de Bolico miraram uma gotinha de xixi no orgulho de Guino. Bolico contorceu-se um pouco mais, lutando por controle. Ele estava quase completamente curvado, agarrando seu pipi como que agarrando sua dignidade, sua face mostrava nada além de dor.

  • Eu confesso que não me sinto bem... - Bolico continuou.

  • Eu sabia - Guino sorriu, ocupado demais saboreando o fato de certo para sentir empatia por Bolico. - O que você sente?

Guino então percebeu a pata de Bolico agarrando sua vergonha.

  • Ah, você... quer "brincar aí embaixo"? - Guino perguntou.

  • O quê? - Bolico gritou. - Não!

  • Ei, ei, calma! Perdoe-me... Não sabia que era tão tímido - Guino percebeu que havia falado besteira. - Quero dizer, claro, claro que não...

Bolico havia ficado embaraçado demais para continuar. Ele tirou sua patinha de seu pipi e assumiu a postura mais ereta que conseguiu.

  • Quer saber? Estou bom o bastante para caçar... Depois eu tomo conta disto... - Bolico disse.

  • Se você diz... - Guino chutou um pouco de areia sobre a marca que sua urina havia deixado e tornou a andar.

Bolico rosnou para si mesmo e esfregou o pé de sua barriga. Estava cheio, rígido e extremamente desconfortável.

Desnecessário dizer que a situação de Bolico ficava pior a cada segundo. Seus esforços em não demonstrar fraqueza só tornavam sua missão mais difícil. Sua bexiga crescia e seu esfíncter, obviamente, enfraquecia. Vez por outra, ele tinha que apertar seu pipi para evitar que algo escapasse. Ele sentia sua modéstia ficar um pouco mais úmida a cada contração mal-sucedida de sua bexiga. O desastre parecia iminente. Seu voto de parecer "apresentável" eventualmente caiu e ele voltou a se segurar desavergonhadamente.

Guino escalava e descia de árvores, procurando quaisquer presas. Pássaros ou ratos seriam ótimos candidatos. Subitamente, o som de água corrente atingiu as apuradas orelhas dos dois filhotes. Um rio! A possibilidade de encher a barriga de peixe distraiu Bolico de sua luta por alguns segundos, mas o som do rio lembrou-o de sua triste situação depois da excitação passar.

Os dois amigos seguiram o som até chegar à um calmo rio. O som da água cristalina batendo nas pedras era engraçado e, de fato, vários peixes passavam pelo rio constantemente, sem falar que o rio era raso.

  • É nossa chance! - Guino pulou nas pedras e, de pedra em pedra, chegou ao centro do rio.

O rio era raso o bastante para que ele fosse andando até lá, mas Guino realmente não gostava de se molhar, o que era esperado de felinos. Bolico experimentava contrações frequentes, agarrando-se sem misericórdia. Ele sentou-se sob uma árvore enquanto se forçava a assistir seu amigo pegar peixes no rio. O som da água chegava aos seus ouvidos e o fazia pensar em tudo o que não se podia pensar numa situação como aquela: como seria bom sua urina ser liberada, fazendo cócegas em seu interior, aliviando a dor que você sentia e fazendo aquele mesmo barulhinho engraçado que o rio fazia. Bolico começou a se imaginar urinando naquele rio, assistindo seu rio pessoal fazer comunhão com o agradável rio que ele assitia no momento. As imagens tentadoras que lhe vinham à mente pareciam vir por si próprias e Bolico não tinha poder para pará-las. Ele começou a se contorcer novamente, trazendo seus joelhos para perto de seu peito, ainda se apertando com as duas patas. Sua urina movia-se de um lado a outro para adaptar-se à nova posição e, a cada ameaça de alívio vergonhoso, ele sentia arrepios intensos, como aqueles que se sente ao urinar. Seu corpo o lembrava de como ele se sentiria bem ao liberar o conteúdo de sua bexiga, embora o fato de já haver urina presa em sua uretra, entre o esfíncter e o agarro das patas, denotasse que em breve isso não seria objeto de seu juízo.

Guino estava distraído. Será que ele notaria se Bolico se afastasse? Afinal, o lugar parecia deserto. Bolico tinha que tentar... Ele levantou-se e, quando o fez, não conseguiu ficar ereto; sua bexiga doía tanto que permanecer curvado parecia ser a melhor posição para estar. Bolico rapidamente pulou para trás de um arbusto, sem fazer barulho. Ele então agachou-se e suspirou. Finalmente, alívio. Doce alívio.

Ele deixou sua urina sair, o forte jato amarelo-bem-claro atingiu o chão. Claro que não fez o som que ele achou que fosse fazer, mas servia. Ele sorriu, apesar de estar quase tremendo com a possibilidade de ser pego em meio a um momento tão íntimo. A urina lavava seu interior e mandava-lhe arrepios por todo seu corpo. Era um longo jato que precisava ser expelido havia horas! O cheiro subiu e Bolico deliciou-se com o odor de urina fresca, da sua própria urina fresca. Era, para ele, uma festa de sensações maravilhosas sobre as quais ele nunca havia refletido antes. Ele já estava exausto de tanto segurar o xixi e deixá-lo ir, sentir todas essas coisas, era como uma recompensa por ter atingido algum tipo de linha de chegada. Foi um esforço quase atlético. Sentindo-se aventureiro, Bolico pôs as patas sobre sua bexiga e sentiu-a esvaziar, ficar menor sob seu toque. Finalmente, o jato terminou. Havia uma enorme poça sob as patas inferiores de Bolico. Era quentinha e Bolico ficou ali, na mesma posição, por alguns minutos, aproveitando a temperatura. Ele levantou-se quando estava completamente satisfeito, deixando atrás do arbusto um poça de urina já fria.

Aliviado, Bolico sentou-se sob a árvore novamente e assistiu seu colega trazer os peixes à margem, um após o outro. Uma vez que o trabalho parecia concluído, Guino e Bolico começaram a comer sua parte.

  • Ei, vamos chamar os outros pra cá pra eles comerem também - sugeriu Guino, de boca cheia de peixe cru.

Bolico assentiu e levantou-se, andando em seguida de volta à caverna. No caminho, ele refletiu sobre o que fez. Ele passou por um grande sufoco por causa de sua timidez e sabia que maior parte desse sufoco foi desnecessário. Mas ele não podia magicamente superar seu receio quanto às próprias funções corporais. No fundo, ele sabia que situações como aquele se repetiriam por causa de seu acanhamento.

  • Seems like the rain stopped - said Sérica.

The cubs left the cave. It was morning.

  • Well, that's good - said Guino. - After all, it surely wouldn't rain forever.

Bolico was the last one to leave; he had a strong tendency to oversleep.

  • Someone needs to look for food - said Sérica.

  • Who gave you leadership? - asked Guino.

  • Well, is there anyone here willing to be leader?

No one answered.

  • So, that would be me - Sérica said, giving a sarcastic smile. - Plus, I'm the oldest in the group. I don't owe you explanations, twerp.

Sérica messed with Guino's head-fur, enraging the smaller cat. Meanwhile, Mático looked around, searching for potential preys. They were in front of the cave they spent the night in. In the surroundings, tall trees, loaded with fruits. But fruits are uninteresting for felines. Those youngsters would, inevitably, give their first steps in the hunting territory, which once was a responsibility of their parents.

Bolico, however, had other worries: his bladder was so full that it ached. After being abandoned and finding his new friends, he had no chance to relieve himself. He first felt the urge the night before, but, being shy and scared, couldn't urinate in front of unknown cubs nor walk away and use a bush in the jungle. Discreetly, he squeezed his penis (none of the members of the old tribe used any clothes), whimpering to himself, hoping that, when the group split to hunt, he could have some privacy.

  • Alright - said Sérica. - We will hunt in pairs. Mommy used to do it that way.

  • Who with who? - Guino asked.

Sérica looked at Mático, who was still silent, looking around. He seemed competent.

  • I'm going with him - Sérica pointed to Mático.

Mático eyed Sérica and nodded.

  • Then I'm going with the plump one! - said Guino, approaching to Bolico and giving his neck a friendly hug with one arm.

Bolico's plans of having privacy were already being boycotted and the hunt didn't even start.

The group split. Bolico and Guino ventured inside the jungle. Bolico was very uncomfortable; his bladder was heavy and distended. He rubbed his paw over it and felt like he would explode. It was like having a balloon full of water, liquid that moved from side to side at every pace. Bolico grabbed his small shame again and stopped walking for some seconds. Guino noticed.

  • Something wrong, dude? - he asked.

  • No... I'm fine... - Bolico lied.

  • Really? - Guino approached to Bolico. - Looks like you are hurting somewhere.

  • I'm fine, no joke - Bolico assured, even if his posture suggested the opposite.

Guino knew that something was wrong, but decided to trust his friend. Guino then felt his own bladder demand relief. Shameless, Guino simply turned to the side, put himself in position and began to release his urine on the sand trail they were walking, right in front of Bolico. The scent of urine rose to the poor and desperate fat cat's nostrils and the teasing sight of urine fleeing from his friend's bladder made all his muscles contract, both the ones that urged Bolico to allow himself relief and the ones that kept tight locked out of shame.

  • Ah, how nice it is to take a leak, don't you agree? - asked Guino to his friend.

Guino's satisfied smile almost disappeared when the urination ended, leaving a vestigial smirk. Bolico looked at the puddle being absorbed by the sand, still in a repressing position. "I need a place for myself right now!", he thought, "I can't do it in front of him, not with the same neutrality he did in front of me".

  • Hey, Guino... - said Bolico, ready to make up another lie.

  • Yes? - Guino asked, looking at his friend.

Bolico's eyes spotted a small drip of pee on Guino's pride. Bolico squirmed a little more, fighting for control. He was almost completely bent, holding his pee-pee as if holding his dignity, his face showing nothing but pain.

  • I confess I don't feel good... - Bolico continued.

  • I knew it - Guino smiled, too busy tasting the fact that he was right to feel empathy for Bolico. - What do you feel?

Guino then noticed Bolico's paw holding his shame.

  • Ah, you... want to "play down there"? - Guino asked.

  • What? - Bolico yelled. - No!

  • Hey, hey, calm down! Forgive me... I didn't know you were so shy - Guino noticed he had said something stupid. - I mean, of course, of course not...

Bolico became too embarrassed to continue. He pulled his paw off his wee-wee and assumed the most erect position he could.

  • You know what? I'm fine enough to hunt... I'll take care of this later... - Bolico said.

  • If you say so... - Guino kicked some sand over the mark his urine left and resumed walking.

Bolico growled to himself and rubbed his underbelly. It was full, rigid and extremely uncomfortable.

Needless to say that Bolico's situation worsened by the second. His efforts in not showing weakness only made his mission harder. His bladder grew and his sphincter, obviously, weakened. Once in a while, he had to squeeze his wee-wee to prevent something from escaping. He felt his modesty become more and more humid at every unsuccessful contraction from his bladder. The disaster seemed imminent.His vow of looking "presentable" eventually fell and he resumed his shameless crotch grabbing.

Guino climbed up and down on trees, looking for any preys. Birds and rats would be great candidates. Suddenly, the sound of running water hit the sensitive ears of both cubs. A river! The possibility of filling his tummy with fish distracted Bolico from his fight for some seconds, but the sound of the river reminded him of his sad situation once the excitement ended.

The two friends followed the sound until they reached a calm river. The sound of crystal-clean water hitting the rocks was funny and, in fact, several fishes crossed the river constantly, not to mention the river was shallow.

  • It's our chance! - Guino jumped on the rocks and, from rock to rock, arrived at the center of the river.

The river was shallow enough for him to walk there, but Guino really didn't like getting wet, which is expected from felines. Bolico experienced frequent contractions, grabbing himself mercilessly. He sat under a tree while he forced himself to watch his friend grab fishes from the river. The sound of water reached his ears and made him think about everything you couldn't think in a situation like that: how good it would be to release your urine, tickling your insides, easing the pain you felt and making that same funny noise the river did. Bolico started to picture himself urinating in the river, watching his personal river join that pleasant river he watched at that moment. The tempting images that came in his mind seemed to come by themselves and Bolico had no willpower to stop them. He started to squirm again, pulling his knees close to his chest, still grabbing himself with both paws. His urine sloshed from side to side to adapt to Bolico's new position and, every time his bladder contracted and threatened to force Bolico to release, he felt intense shivers, like those we feel when we urinate. His body reminded him of how good he would feel if he let go the contents of his bladder, even if some urine that was already released and was stuck in the urethra, between the sphincter and Bolico's tight grasp, warned him that soon the decision of having relief or not would not be up to him.

Guino was distracted. Would he notice if Bolico sneaked off? After all, the place seemed desert. Bolico had to try... He got up and, when he did, couldn't stand erect; his bladder hurt so much that staying bent over seemed to be the best position to be. Bolico quickly jumped behind a bush, without making noise. He squatted down and sighed. Finally, relief. Sweet relief.

He let the urine go, the strong almost-completely-clear-yellow hit the ground. Of course, it didn't make the noise he thought it would do, but still. He smile, even if shaking with the possibility of being caught in the middle of such intimate moment. The urine washed his insides and sent him shivers through his whole body. It was a long jet that needed to be expelled since last night! The scent rose and Bolico delighted himself with the smell of fresh urine, his own fresh urine. For him, it was a party of marvelous sensations that never took time to reflect about. He was exhausted for holding his pee for so long and letting it go, after all the things he had to go through, was like a reward for meeting a finish line. It was, indeed, an athletic effort. Feeling adventurous, Bolico put his paws over his bladder and felt it deflate, becoming smalled under his touch. Finally, the jet ended. There was a huge puddle under Bolico's feet-paws. It was warm and Bolico idled there, in the same position, for some minutes, enjoying the warmth. He got up when he was fully satisfied, leaving behind the bush a puddle of already cold urine.

Relieved, Bolico sat under the tree again and watching his friend bring the fishes to the margin, one after another. Once the job seemed to be done, Guino and Bolico started to eat their part.

  • Hey, go call the others here so they can eat as well - Guino suggested, with his mouth full of raw fish.

Bolico nodded and got up, walking back to the cave. On the way, he reflected about what he have done. He went through a great discomfort because of his shyness and knew that most of that discomfort was unnecessary. But he couldn't magically overcome his embarrassment towards his own bodily functions. Deep inside, he knew that situations like that would repeat over and over due to his bashfulness.