Gabriel II.
The usual. Yure, badly needing to pee and holding it in.
Yure voltava de sua caça diária, de
barriga cheia, indo para sua caverna onde poderia descansar. Ao
aproximar-se, notou que seu amigo, Gabriel, estava a lhe esperar.
- Oh, Gabriel! - ele disse,
achegando-se ao seu amigo.
- Olá, Yure... - disse Gabriel, com a
voz um tanto triste.
Algo errado?
Meio que estou sem lugar pra
dormir...
Yure ouvia atentamente, olhando para
seu amigo mais alto.
- É embaraçoso pedir isto, mas
poderia eu dormir na sua caverna, se possível? - perguntou Gabriel.
- Ah, claro, nem precisava perguntar.
Entre... - respondeu Yure.
O interior da caverna parecia comum
até a metade, onde havia um interruptor. Lâmpadas fluorescentes
iluminaram o caminho à frente dos dois. No final do túnel, havia
uma porta.
Gabriel moveu a maçaneta devagar e
entrou. O interior era uma sala com azulejos no teto, chão e
paredes, luz elétrica, cama, refrigerador, armário e uma mesa com
uma máquina de escrever. Cada canto da sala desempenhava uma função
de cômodo: o canto nordeste era um quarto (onde havia a cama), o
canto sudeste era um escritório (onde estava a mesa), o canto
noroeste era uma cozinha (onde havia o refrigerador e um armário), o
canto sudoeste estava vazio. Não havia banheiro.
Lugar legal - disse Gabriel.
Muitíssimo obrigado, colega -
respondeu Yure. - A cama é grande o bastante para dois animais. Pode
acomodar-se.
Não havia muito o que ser feito. O
local era minúsculo. Talvez algo comestível pudesse ser encontrado
na geladeira, mas Gabriel não queria ser invasivo.
- Quer algo pra beber? - perguntou
Yure.
- Ah, claro... - respondeu Gabriel.
Gabriel sentiu um cheiro peculiar. A
fralda de Yure com certeza estava molhada.
- Yure, precisa trocar de fralda? - ele
perguntou.
Yure olhou pra baixo. De fato, sua
fralda precisava ser trocada. Ele havia aliviado sua bexiga durante a
caça. Ele desabotoou a fralda e enrolou-a, colocando-a do lado de
fora da sala. Ele poderia lavá-la mais tarde, mas agora tinha que
ficar e servir seu amigo.
Voltando-se ao refrigerador, Yure
pegou algumas latas de refrigerante e entregou uma a Gabriel. Gabriel
abriu uma e começou a beber. Yure, agora nu, bebia muito rápido e
terminou uma lata em questão de segundos.
Biscoito também? - ele perguntou.
Sim, aceito - disse Gabriel.
Yure abriu o armário e tirou uma
grande jarra com biscoitos. Ele entregou-a a Gabriel, que começou a
comer na cama mesmo, não que Yure se importasse. A insaciável sede
de Yure levou-o a pegar outra lata. Ele ofereceu mais líquido a
Gabriel, mas este recusou; ele não queria ingerir mais que o
necessário da comida dos outros. Yure deu os ombros e tornou a
beber, sujando-se um pouco. Sua macia barriga crescia conforme ele
bebia. Conhecendo Yure, Gabriel sabia que aquilo iria resultar numa
bexiga impossivelmente cheia, mas tudo que ele fez foi sorrir
graciosamente com sua face que beirava o feminino.
Começou a chover e as luzes
enfraqueceram por alguns instantes. Yure achou aquilo estranho; a
instalação elétrica era sólida e bem-feita, não havia como
aquilo acontecer. Conforme o tempo passava, Gabriel notou uma
infiltração correndo sobre a porta. Por causa da inclinação da
caverna, a poça que se acumulava sob a porta escorria para fora da
sala. Yure terminou a terceira lata enquanto digitava um texto na
máquina de datilografar. Ele então anunciou:
- Tenho que fazer xixi.
Ele deu um risinho bobo e aproximou-se
da porta, mas levou um forte choque que o jogou contra a parede assim
que ele tocou a maçaneta molhada; a infiltração estava
eletrificada de alguma forma e ambos estavam agora presos até que a
chuva terminasse.
"Não deve ser tão difícil
aguentar até a chuva passar...", pensou Yure. Conforme o tempo
passava, Yure e Gabriel conversavam e comiam. A chuva não parecia
perder força e o som da água lembrava Yure de sua bexiga sempre que
ele não estava distraído. Imprudentemente, Yure tomava mais
líquido, se enchendo ainda mais. Pouco a pouco, sua barriga se
distendia com o tamanho de seu estômago, ocupado com o líquido. Em
breve, ela se distenderia por outra razão...
O tempo passava e Yure, distraído com
sua datilografia, havia esquecido que precisava urinar. Mas seu corpo
não havia. Gabriel, entediado, começou a prestar atenção no corpo
de Yure. Aquele farto traseiro sentado sobre a cadeira não era um
retrato tão ruim de se olhar. Mas Gabriel, focando sua atenção nas
pernas de Yure, percebeu uma pequena, mas sólida e fatual, ereção.
Com a pressão crescente dentro de seu corpo, Yure estava começando
a experimentar os sinais e sintomas que um filhote sente quando está
para ter um "acidente". Ele já estava movendo seu corpo de lá
pra cá na cadeira, vez por outra apertando suas grossas coxas e
apalpando seu pipi.
Yure... - ele falou.
Sim? - perguntou Yure, olhando para
Gabriel.
Apesar da crescente frequência e
intensidade de seus movimentos, Yure não parecia notar que seu corpo
estava sob pressão; filhotes têm problemas ao prestar atenção à
múltiplos estímulos, logo ele não notava que precisava usar o
banheiro enquanto datilografava.
- Seu negocinho está... - Gabriel
apontou.
Yure olhou para baixo e notou sua
ereção. Subitamente, a vontade de fazer xixi lhe sobreveio como uma
onda e ele tremeu, movendo seu corpo como se fosse uma minhoca e
então agarrando e estrangulando seu pintinho com ambas as patas.
- Por que você me lembrou? - Yure
ganiu.
Gabriel cobriu o focinho, vendo que
havia falado besteira para seu coleguinha. Yure começou a dançar
com mais vigor até que a contração que ele sentia no momento
cessou. Ele deu um suspiro de alívio, embora a urina ainda tivesse
de sair e era só uma questão de tempo até que as contrações de
seu músculo detrusor viessem com cada vez mais frequência e
intensidade.
- Acho que posso me considerar em
apuros - Yure comentou.
O som da chuva lá fora chegava às
orelhinhas de Yure, mas ele não parecia se incomodar, pelo menos não
no momento. Gabriel aproximou-se de Yure e deu-lhe um abraço,
sabendo o quanto o filhote gostava de contato físico. Yure abraçou
Gabriel de volta, mas usando apenas uma pata; a outra estava ocupada
estrangulando sua minhoca, vez por outra apertando com mais força e
então relaxando. Yure não havia vazado ainda.
- Tô cheio... - Yure falou, sua voz
denotando desconforto apesar do sorriso.
- Você parece estar gostando... -
comentou Gabriel.
- É, de certa forma, até que estou
gostando... - Yure disse, sorrindo um pouco mais timidamente agora.
O filhote soltou seu negocinho e olhou
para ele, ainda sentado, movendo suas pernas para lá e para cá
alternadamente. A sólida ereção parecia sensível e excitável.
Yure, em condições normais, aproveitaria a situação para se
masturbar, mas, com Gabriel por perto, isso não era exatamente
aconselhável.
- É bom... tipo... - disse Yure,
relutante.
- Sei por experiência - disse
Gabriel.
Você também não tem vontade?
Com certeza, não tanto quanto você.
Yure voltou a segurar-se. O tempo
passava bem devagar, a bexiga do gatinho enchia rapidamente, contudo.
Minutos tornaram-se horas. Yure já
não conseguia mais datilografar com a mesma velocidade e
eventualmente parou. Ele não conseguia mais se concentrar e toda a
sua atenção estava voltada para a dor na sua bexiga. A quantidade
de urina era tanta que transbordava, na forma de pingos esporádicos,
pelo esfíncter que se espremia para permanecer fechado. Gabriel
assistia o tormento de Yure, sentindo-se excitado com isso, não que
Yure também não estivesse.
- Eu vou explodir... - Yure comentou,
agarrando sua torneira com toda a força. - Eu tenho que fazer
xixi...
Yure sentia seu pênis ficar cada vez
mais sensível ao toque. Ele se aventurou com algumas esfregadas de
leve sobre seu prepúcio. Gabriel notou.
- Você... - ele falou.
Yure olhou para Gabriel, seus olhos
mais amarelos que o usual. Gabriel sabia que Yure amava patadas e
talvez isso o ajudasse a tirar sua mente da forte necessidade de
urinar. Gabriel aproximou-se de Yure e sentou-se na mesma cadeira,
colocando o filhote sobre seu colo.
- Agora, tire as patas daí - disse
Gabriel.
Yure ficou espantado com o súbito
momento de controle por parte de Gabriel, mas aceitou. Ele soltou seu
pipi, que agora saltava quase por si só com a constante dialética
entre relaxamento forçado e pressão voluntária em seu esfíncter.
Gabriel apossou-se do pipi de Yure em sua pata direita, sentindo o
quão frio e úmido ele estava. Yure provavelmente já havia vazado
alguns pinguinhos.
Gabriel começou a mover sua pata para
cima e para baixo, masturbando o pequeno Yure. Yure, vendo uma
possível satisfação de seu desejo e alívio da dor na sua bexiga,
entregou-se.
- Oh, Gani... - ele disse, entre seus
ronronados.
- Seu travesso - Gabriel comentou.
Yure sentia sua bexiga contrair. Ele
se esforçava para segurar-se sem usar as patas, contraindo cada
músculo de seu baixo abdômen, espremendo as pernas, aproximando
ainda mais as coxas. Um pouquinho mais de urina passou pelos dedos
jeitosos de Gabriel, que apertou o pipi de Yure para bloquear o
resto. Ele sentiu, por alguns segundos, a urina acumular-se sob seus
dedos, antes de voltar à algum lugar.
As constantes contrações repercutiam
na próstata do felino, excitando-o ainda mais. Súbito, um pouco de
líquido pre-seminal escapou-lhe o prepúcio.
- Ah, que bonitinho... - comentou
Gabriel com sua suave voz.
O músculo detrusor de Yure parecia
ter dado trégua após o início dos estímulos de Gabriel, mas a
cheiura em sua bexiga ainda pressionava o interior de seu abdômen
para fora em todas as direções. A pele sob o pelo do felino
esticava para acomodar ao seu crescente baixo-ventre, sua próstata
amassada sob a pressão do músculo distendido. Yure pressionou sua
bexiga por fora, fazendo a urina pressionar contra seu esfíncter,
pelo simples prazer da luta contra as forças da natureza.
Encontrando resistência, a urina ficava presa na bexiga, que acabava
sendo empurrada para trás, fornecendo uma espécie de massagem
prostática pelo lado de dentro. Manter o esfíncter fechado durante
o aperto demandava uma contração muscular generalizada que
repercutia no reto, fazendo Yure desejar algo dentro dele para
torná-lo ainda mais cheio.
- Eu vou gozar, Gani... - Yure falou,
querendo fechar os olhos para aproveitar a sensação.
- Vá em frente, então - disse
Gabriel.
Yure, contudo, não gozou mais que um
tiro e algumas gotas que rastejaram pelo seu prepúcio; ele já se
masturbava tanto que não acumulava esperma à níveis aceitáveis.
Cansado, ele relaxou nos braços de
Gabriel, esquecendo sua bexiga por enquanto. Gabriel então notou que
o som da chuva havia terminado.
- Acho que já é seguro sair... - ele
comentou.
Yure calmamente levantou-se, causando
uma dor na sua bexiga, e ousou tocar a maçaneta. Como a infiltração
havia cessado, era seguro sair.
Yure correu para fora e viu sua fralda
lá enrolada, já fedendo. Mirou sua ereção sobre ela e começou a
aliviar-se, lançando um longo e relaxado suspiro. Gabriel andou
calmamente até Yure e segurou-lhe a torneira, ajudando-o. O felino
deu um sorriso bobo e suspirou novamente, fechando os olhos,
saboreando o som da urina atingindo a fralda usada sobre o chão da
caverna.