O problema de Magnésio, última parte.

Story by Yure16 on SoFurry

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The last part of a story I wanted to quit writing. This file is in Portuguese. The English version of this will follow soon after...


Magnésio sentou-se após andar muito. Sua mama estava tão pesada, que andar estava se tornando um verdadeiro fardo. Dois dias haviam se passado após o episódio vexaminoso em que seu treinador havia lhe abandonado. Desde então, sua mama não apenas havia recuperado o leite que havia perdido na batalha com Hidrogênio como também havia reunido mais. A mama de Magnésio estava dolorida, roxeada e vazando pelas tetas. Ele podia drenar-se para aliviar o desconforto, mas ele sentia culpa sempre que levantava o casco contra si mesmo. Ele sentou-se ali, chorando para si mesmo, desesperado. Até que, dos arbustos, saiu um rattata. Ele olhou aquele miltank farto e suculento e seu estômago imediatamente começou a roncar audivelmente. Magnésio ouviu.- Quem está aí? - ele perguntou.- Eu - respondeu o rattata. - Perdoe se lhe assustei. Magnésio olhou para baixo e viu o pequeno roedor roxo. Parecia magro, fraco e menor que os demais de sua espécie.- Oh... Não assustou... - disse Magnésio, enxugando seu rosto.

 - Por que você está chorando? - perguntou o rattata.- Meu treinador me abandonou... - disse Magnésio, baixando a cabeça.- Eu... eu entendo... Mas por que ele o fez?- Eu forcei um squirtle a beber do meu leite... Me sinto péssimo...- Mas por quê? Você não deveria precisar forçar alguém a beber...- Mas... Mas eu precisava! Minha mama estava enorme... Eu tinha que fazê-lo beber ou... O rattata olhou a mama de Magnésio e suspirou.- É um daqueles treinadores que ignoram as necessidades mais básicas de um pokémon... - ele disse. - Meu treinador me abandonou por uma razão similar...- Sério? - Magnésio levantou a cabeça novamente, sentindo a empatia do outro.- Sim... Ele achava inadmissível que eu roesse objetos para manter o crescimento de meus incisivos sob controle. Minha gengiva coçava tanto e meus dentes estavam tão grandes que certo dia me excedi no bite. Ele supos que eu era perigoso demais pra andar com ele e me abandonou.- Que triste...- Seu treinador talvez não entendesse que um miltank forte como você deveria ser ordenhado com regularidade...

  Magnésio lembrou-se do começo. Ele também pensava assim.- Posso beber de seu leite? - perguntou o rattata. - Estou faminto... Meus irmãos também... Mesmo que tenhamos que lutar pela sobrevivência, acredito que possamos viver juntos, um ajudando o outro, por um bem maior. A vida ao natural é mais fácil assim.- Quer dizer que... você quer beber do meu leite? Mas... tem outra coisa... - Magnésio corou, tímido quanto ao segundo detalhe. - Sempre que alguém bebe do meu leite, algo estranho acontece comigo. Eu sinto... sinto luxúria...- Isso é estranho - disse o rattata. -, mas compreensível. Por

acaso, isso te deixa mal?- É embaraçoso... Sem falar que sou uma aberração... Nunca vi outro miltank macho... Sou provavelmente o único. Eu não sei o que há de errado comigo, nem o que eu poderia fazer... Devo eu terminar minha vida?- Que bobagem; cá estou, precisando de você e morreria se não fosse você. Mesmo que você sinta luxúria, você me ajudaria a continuar vivo se eu beber de seu leite... Eu não me importo com a forma como você agirá, especialmente numa situação crítica como esta. Sinto que não sobreviverei mais dois dias nestas condições.

  Aquele rattata parecia estar desesperado, de fato. "Se a vida dele depende disso", pensou Magnésio, "então acho que tudo bem..."- Tudo bem, então - disse Magnésio. - Pode começar. O rattata sorriu.- Qual seu nome? - ele perguntou.- Magnésio.- Prazer, Magnésio. Meu nome é Silício. Terminadas as apresentações, Silício chamou seus irmãos. Uma legião de cerca de trezentos pequenos roedores deixou os arbustos, cercando Magnésio. Magnésio estava assustado, mas não via como aqueles pequenos poderiam lhe causar qualquer mal. Silício subiu na mama de Magnésio e anunciou aos outros:- Este miltank irá salvar-nos! Ele concordou em partilhar de seu leite para livrar-nos da fome! Por favor, sejam gentis com este gigante! Os outros concordaram, gritando "sim" todos juntos. Não havia organização, contudo. Vários rattatas subiram na mama de Magnésio ao mesmo tempo, pressionando-a e massageando-a com suas patinhas. Magnésio mugiu, extasiado, mas ainda assim nervoso. Eles brigavam para sugar daquelas suculentas tetas até a exaustão. Às vezes, mais de um rattata tentava sugar a mesma teta, mastigando com aqueles irritantes dentinhos. Magnésio tremia, tremia perante aquele assédio sobre sua sensível mama. Ele sentia o leite sendo drenado ao mesmo tempo que mais leite era produzido em seu interior. A mama não parecia diminuir, embora as barrigas dos rattatas crescessem. Um a um, eles caíam para trás, satisfeitos, cheios de leite. Mas sempre que um se dava por satisfeito, outro rapidamente tomava seu lugar.

  Magnésio sentiu que sua ereção estava começando a se formar. Ele tentava discretamente oferecer algum toque ao seu pênis, que estava sendo amassado pela mama suada e pesada, mas não conseguia por causa de todo aquele movimento, sem falar que a mama ocultava seu pênis completamente; ela precisava diminuir para que Magnésio pudesse dar a atenção que sua ereção demandava. A produção de leite começou a cessar e sua mama começava a diminuir, mas, antes que ele pudesse sentir-se substancialmente aliviado, os rattatas já estavam totalmente cheios. Após trinta minutos de sucção, trezentos rattatas estavam deitados no chão da clareira ao redor de Magnésio, anestesiados,

cansados e satisfeitos. Como sua mama já havia diminuído o bastante, sua ereção podia ser vista. Silício, que descansava contra a perna de Magnésio, percebeu. Ele olhou para Magnésio, que, por sua vez, olhou de volta, preocupado.- Não se afobe - disse Silício. - Eu não zoarei de você.- Obrigado... - disse Magnésio.

 - Acho que devo um favor por ter nos salvado - Silício tentou levantar-se, mas seu estômago roncou com força e ele foi forçado a deitar-se novamente. - Acha que pode aguentar até terminarmos a digestão?- Claro... mas o que pretende fazer?- Aliviar sua luxúria.- Como?- Ué? Masturbando você. Aposto que é difícil fazer isso sendo tão grande... - Silício arrotou ao fim da frase.- Mas...- Você se preocupa demais... - Silício interrompeu. - Apenas tire um cochilo, certo... Magnésio, ainda confuso, assentiu e resolveu deitar-se, de lado para não amassar sua mama nem ser amassado por ela. Durante a noite, Magnésio acordou. Ele estava no meio de um sonho cujo conteúdo não lembrava. Ele sentiu algo pingando de seu pênis. Com sua cauda e ainda deitado de lado, Magnésio tocou a ponta de seu pênis e sentiu que estava úmido. Não era aquela substância que ele expelia em grandes quantidades quando muito excitado. Esta era mais fina e em muito menor quantidade. Ele suspirou e sentou-se, olhando todos aqueles rattatas dormindo pacificamente. "Que há de errado comigo?", perguntou-se, "O que é que está certo e o que devo eu fazer?"

  Amuado, Magnésio continuou olhando aqueles rattatas. Pareciam felizes e poderiam estar mortos se não fosse seu leite. Além do mais, ele já se sentia bem melhor depois de ordenhado, mesmo que só um pouco. Poderia ter sido culpa mesmo de seu treinador? Será que ele havia sido capturado pelo treinador errado? Silício acordou e sentou-se, massageando sua barriga. Ele percebeu Magnésio acordado.- Tenho que fazer xixi - ele disse. - Posso te deixar sozinho um pouco?- Não se importe comigo - disse Magnésio. Silício abandonou-o por alguns segundos e voltou, aliviado.- Ah, que mijada boa! - ele disse. - Você nem tem ideia... Magnésio sorriu, achando as palavras de Silício bastante engraçadas.- Mas de toda forma - Silício aproximou-se de Magnésio e apalpou sua mama. Magnésio mugiu de leve.- Acho que está na hora de te aliviar de outra tensão - continuou Silício.- Tem certeza de que quer fazer isso? - perguntou Magnésio.- Claro; estou em dívida! - Silício sorriu. - Tente não pensar muito no quão moral isso é; estamos ambos de acordo, sem pressão. Além do mais, eu realmente quero retribuir e isso é o mínimo que posso fazer.

  Magnésio assentiu.

Silício enfiou-se sob a mama de Magnésio, aquele pequeno roedor movendo-se sob sua suada mama o fez gemer. Silício encontrou a ereção de Magnésio, parcialmente coberta de fluido. Ele sorriu para ela, como se a ereção pudesse sorrir de volta. Ele começou a sugá-la, aos poucos, lentamente, como um filhote sugando o mamilo da mãe. Magnésio tentava controlar seus ruídos e movimentos para não acordar os outros rattatas. Vez por outra, Silício abanava sua cauda, provendo ainda mais estímulo naquela mama sensível que implorava para ser tocada, massageada e paparicada. Magnésio prendia a respiração, contraía as pernas, dava suspiros. Ele sentia aquelas cócegas eróticas ecoarem em nervos que ele não sabia que tinha, enchendo seu corpo de prazer, mas principalmente nas partes que não eram protegidas por pelos, essas partes mais sensíveis. Ele começou a massagear sua mama, sorrindo tolamente para si mesmo, dedilhando a ponta de suas tetas. Magnésio sentiu um orgasmo se aproximando. Ele pensou, por alguns segundos, que aquilo iria ofender Silício, mas resolveu que iria acreditar no roedor. Ele suspirou e deixou acontecer. A porra de Magnésio encheu Silício, fazendo-o engasgar-se e tossir, mas ele, que já havia se enchido além do limite com leite mais cedo, não achou aquela quantidade de esperma um grande desafio. Silício não gostava do sabor de esperma, mas reconhecia que era algo muito nutritivo e ele realmente queria vencer esta rodada do jogo da sobrevivência. Terminado o joguinho dos dois, Silício saiu de baixo da mama e cumprimentou Magnésio com um sorriso. Magnésio sorriu de volta e então bocejou.

 - Cansado? - perguntou Silício.- Sim, bastante - respondeu Magnésio.- Vá dormir. Se ainda sentir-se tímido quanto a essas coisas, não precisa se preocupar; será nosso segredo. Magnésio assentiu uma vez mais e deitou-se. Horas depois, Magnésio acordou, sentindo alguém sugar-lhe uma teta. Ele olhou para baixo e viu dois rattatas se alimentando dele. Ele sorriu e tornou a dormir, a despeito de sua ereção, que formava-se novamente. Magnésio havia finalmente aceitado que a vida ao natural tem suas vantagens, a principal sendo a liberdade. Ele podia viver agora do jeito que queria, seguindo suas próprias instruções, sendo um pedaço da trama da floresta. "Eles precisam de mim", pensou, "E eu preciso deles".