A Grande Ofensiva à Casa de Mármore
Depois do fiasco que foi tentar tocar Festa no Beco, o grupo aceita a sugestão de Care.
After the fiasco that was the attempt to play Festa no Beco, the group accepts Care's suggestion.
Maxthewicked100, Tinyapple, Carecub, all from Fur Affinity.
"O que
aconteceu?", perguntou Max. "Esta música é tão bonitinha!",
gritei, chorando alto. "E o que tem isso?", perguntou Apple.
"Acho que ele é sensível....", respondeu Care, com ar de riso.
"Eu não posso evitar, é mais forte que eu!", gritei, lágrimas
correndo por entre minhas pálpebras. Max olhava aquilo com uma
expressão que denotava, no mínimo, confusão. "Acha que pode
tentar de novo, Yure?", ele perguntou. Enxuguei o rosto e tentei
tocar novamente.... mas, sempre na mesma parte, eu era assaltado pela
irresistível vontade de chorar. Por mais que eu tentasse me segurar,
eu não conseguia. Provavelmente por causa de minha condição: tenho
a sensibilidade estética de um adulto e o autocontrole de uma
criança. Após o
ocorrido, voltei pra casa, mortalmente envergonhado e ainda chorando.
Max, Apple e Care, que também tinham de voltar pra suas casas, foram
juntos à cidade. Enquanto o trio andava por entre as árvores, eles
conversavam. "Me sinto mal pelo coitado do Yure", falou Apple.
"Ele é muito estranho....", comentou Care. "Bom, mas ele
ficaria ainda pior se decepcionasse a professora dele....",
completou Max. Care então parou de andar. "Ei, acho que eu tenho
uma ideia....", ele disse. Os outros dois pararam para escutar. "Eu
sei onde fica a casa da professora. Que tal se nós invadíssemos,
trocássemos as partituras por outras não tão emocionais e dermos
cópias ao Yure?", Care perguntou. Apple e Max se entreolharam e
pensaram. "Tarefa difícil....", disse Apple. "Mas é
fazível!", Max completou. Mais
tarde, Apple e Care se reuniram na sala de música. Eles iriam compor
a partitura falsa com a qual substituiriam as partituras da
professora. Eles sentaram-se, no mesmo banco, ao piano, com
partituras vazias nas patas. "Você sabe o que está fazendo, não
sabe?", Care perguntou. "Claro que sei, eu já mexi com
multimídia antes.... Só tenho que saber onde fica o botão de
desfazer....", respondeu Apple. Eles tocaram, praticamente às
cegas, as partituras substitutas.... Naquela
noite, os três reuniram-se na escola novamente. Apple e Care tinham
mochilas carregando, respectivamente, as partituras e suprimentos. Já
era muito tarde e não mais havia nenhum filhote ali, nem mesmo os
professores. Eles ficaram ao portão, decidindo o que fariam. "Então,
como isso será feito?", Care perguntou. "Nós destelharemos a
casa da professora e invadiremos sem maiores problemas.", respondeu
Max. "Isso não é crime?", Apple perguntou. "Parece crime....",
disse Care. "Você que sugeriu a ideia.", retrucou Max. "Ah,
é....", disse Care. "Certo, vamos lá. Espero que não tenham de
usar suas fraldas durante a missão!", Max orientou. Apple e Care
se entreolharam, preocupados. Eles então
cruzaram a floresta enquanto conversavam, chegando até a cidade. As
casas eram feitas principalmente de blocos de pedra, dando ao local
um caráter elitista (somente senhores de escravos têm casas de
pedra, a ralé tem casas de madeira). As luzes eram lamparinas
penduradas às calçadas, já que o local não tinha invocadores de
luz. Apple e Max seguiram Care até a casa da professora.... mas aí
perceberam que o teto não tinha telhas, mas era composto de um
único, sólido, gigante paralelepípedo, sustentado pelas quatro
paredes ainda mais sólidas de robusto mármore. "Care,
você disse que a casa dela podia ser destelhada....", reclamou
Max. "Eu disse?", Care perguntou. Apple e Max suspiraram. Eles
então deram a volta pela casa, procurando por qualquer abertura que
não fosse a porta ou as janelas. Mas nada encontraram. "Tenho
outra ideia.", falou Care. "É melhor que seja melhor que a
última.", disse Max, amargamente. "Esperaremos até mais tarde
e, quando as luzes estiverem desligadas, invadiremos pela porta! Se
fizermos isso silenciosamente, ninguém saberá de nada.", disse o
ursinho. "Você é mesmo uma mente criminosa....", comentou
Apple. Enquanto
esperavam, Apple e Care tomaram algumas caixinhas de suco, que Care
havia trazido nos suprimentos. Eles estavam sentados num beco,
esperando as luzes serem apagadas. Mas estava demorando muito. Eles
ainda podiam ver as luzes vindo da janela da casa que dava para a
frente. Care começou a ficar nervoso, pressionando a frente de seu
short, fazendo a fralda sob este farfalhar. "Para de fazer barulho,
Care....", disse Max. "Não posso evitar.... Eu quero fazer
xixi!", Care disse, desesperado. "Nem me fale.... Aqueles sucos
deviam ter algum tipo de laxante....", suspirou Apple, tentando se
conter, segurando sua peluda barriga. Max, que estava bebendo de uma
das caixinhas, parou imediatamente e jogou-a fora. "Controlem-se!
Não podemos dar nossa posição a conhecer!", exortou. Os dois
filhotes pararam e, determinados, resolveram ignorar seus corpos. "What
happened?", asked Max. "This song is so cute!", I screamed,
crying loudly. "And what about that?", asked Apple. "I think he
is sensitive...", answered Care, about to laugh. "I can't help
it, it's stronger than me!", I screamed, tears running through my
eyelids. Max looked at that with an expression that suggested that he
was at least confused. "Do you think you can try again, Yure?",
he asked. I dried my face and tried to play again... but, always in
the same part, I was assaulted by an unbearable urge to cry. No
matter how much I tried to hold on, I could not. Most likely because
of my condition: I have the sensibility of an adult and the
self-control of a child. After
what happened, I walked back home, deadly ashamed and still crying.
Max, Apple and Care, who also had to go back home, walked together to
the city. While the trio walked between the trees, they chatted
about. "I feel bad for poor Yure", said Apple. "He is so
weird...", commented Care. "Well, he would feel even worse if he
disappointed his teacher...", completed Max. Care then stopped
walking. "Hey, I think I have an idea...", he said. The other two
stopped to listen. "I know where the teacher lives. What about
invading the place, exchange the sheets with sheets that aren't so
emotional and give copies to Yure?", asked Care. Apple and Max
looked at each other and thought. "Hard task...", said Apple.
"But it's doable!", completed Max. Later,
Apple and Care met in the music room. They would compose the fake
music sheet with which they would replace the teacher's sheets. They
sat on the same seat, at the piano, with empty sheets in paws. "You
know what you are doing, right?", asked Care. "Of course I do, I
have fiddled with multimedia before... I just need to know where's
the undo button...", answered Apple. They composed, almost blindly,
the replacement sheets... That
night, the trio gathered at the school again. Apple and Care had
backpacks with, respectively, the sheets and supplies. It was very
late and no cub was in the school, not even teachers. They were by
the gate, thinking their course of action. "So, how will we do
that?", asked Care. "We will make a hole on the ceiling and enter
without major trouble.", answered Max. "Isn't that criminal?",
asked Apple. "Seems criminal indeed...", said Care. "You
suggested the idea.", said Max. "Ah, yes, yes...", sighed Care.
"Right, let's go. Hope you kids don't have to use your diapers
during the mission!", said Max. Apple and Care looked at each
other, worried. They
crossed the forest while talking, arriving at the city. The houses
were made of stone blocks, giving the place an elitist air (only
lords of slaves had stone houses, while the working class had wooden
houses). The lights were lamps hanged in front of the houses, as the
place lacked light summoners. Apple and Max followed Care to the
teacher's house... but they noticed that the ceiling was a huge
flattened cube, robust and hard, sustained by four walls made of
stone. "Care,
you said we could make a hole on the ceiling...", complained Max.
"I said?", asked Care. Apple and Max sighed. They walked around
the house, looking for anything that could be used as entrance,
except, of course, for doors and windows. But they found nothing. "I
have another idea.", said Care. "I hope it's better than the
last.", said Max, bitterly. "We wait until later and, when the
lights are out, we invade through the door! If we do that silently,
no one will notice anything.", said the little bear. "You really
are a criminal mind...", commented Apple. As
they waited, Apple and Care drank some juice boxes that Care had
brought in the supplies. They were sitting in an alley, waiting for
the lights to go off. It was taking too long. They could still see
the light coming from the window at the house's front. Care started
to feel nervous, pressing the front of his shorts, causing his diaper
to crinkle. "Stop making noise, Care...", said Max. "I can't
help it... I have to tinkle!", said Care, desperate. "Don't
mention it... Those juices were most likely spoiled or something...",
sighed Apple, holding her gut, trying to contain herself. Max, who
was drinking from one of the juices, stopped drinking immediately and
threw it away. "Control yourselves! We can't give out our
position!", he said. Both cubs stopped and, determined, decided to
ignore their pressing urges.