A psicóloga perdida / the lost psychologist.
Naquela manhã, Liontari, Yure e Severo foram tomar banho de rio. Ao chegarem, Severo foi o primeiro a despir-se da cueca que usava. Yure deixou a fralda de pano ensopada à beira do rio, para lavá-la depois. Liontari, o mais tímido dos três, despiu-se devagar e depois entrou na água. Yure nadou até ele e abraçou-o.
- Me lava? - pediu Yure.
Liontari preferiu responder por atos, movendo as patas sobre o corpo de Yure, sentindo bem sua gordura e não perdendo tempo pra lhe acariciar os genitais e generoso traseiro. Severo já sabia o que estava acontecendo embaixo d'água, mas não disse nada, lavando-se sozinho. Ele não gostaria de ter o mesmo nível de intimidade que aqueles dois tinham.
Em meio às carícias, Liontari mencionou:
Estamos ficando sem grana. Talvez tenhamos que procurar frutas na floresta.
Relaxa - diz Yure. - Não será problema pra nós.
De repente, a barriga de Liontari ronca. Yure percebe.
Foi você? - ele pergunta.
Claro.... - diz Liontari. - Tô faminto.... E há pouca comida em casa....
Liontari então beijou Yure no alto da cabeça.
- Mas, mesmo assim, se eu tiver que escolher entre me alimentar e alimentar você e o Severo, minha escolha é óbvia - ele disse.
Severo ouviu as palavras de Liontari. Ele assentiu pra si mesmo. Enquanto isso, sob a água, Liontari lavava todo o corpo de Yure: barriga, peito, especialmente mamilos, coxas, traseiro, genitais.
Claro que o corpo de Yure tinha seu efeito em Liontari, o qual rapidamente formava uma ereção, que não passou despercebida por Yure, o qual a sentiu contra seu corpo.
Severo assitia aqueles dois se pegando, ou melhor, Liontari pegando Yure. Ele meneava a cabeça em desaprovação. "Cara, isso é muito_gay...._", ele pensava.
Limpo o suficiente, Severo saiu da água e pegou a toalha. Nu, ele se secou, ignorando o ato libidinoso ocorrendo no rio. Seu maior problema era a fome. Ele afagava sua barriga, tentando acalmar o leão ali dentro. "Por que não somos ricos?", ele pensa. Como seria bom ser rico.... Severo poderia ter seu nome escrito em neon sobre os prédios da cidade, entrar em cassinos com direito máximo, usar uma cartola, bengala e cueca de luxo. E ter direito aos vinhos mais refinados da cidade, um cachimbo com o melhor tabaco e as adultas mais safadas da alta sociedade. Ele suspirou, sabendo que aquilo nunca aconteceria. No momento, Severo era apenas um filhote pobre dividindo uma casa na árvore com dois machos.Ele meneou a cabeça e deu os ombros. Podia ser pior, certo?
Enquanto isso, Yure agarrou com a pata o pênis de Liontari, o qual ficou surpreso.
Eu quase nunca tomo o controle - disse Yure.
Poxa.... - disse Liontari. - Tá bom, né?
As patas amadoras de Yure começaram a trabalhar a ereção do leão. A falta de experiência tornava aquilo mais interessante pra Liontari. Yure prendeu a respiração e mergulhou, apertando o pênis de Liontari com uma das patas e o trabalhando mais decentemente. A água cristalina não impedia a visão e Yure podia ver claramente o que estava fazendo. A outra pata acariciava o escroto do mais velho, o qual começava a suspirar.
Durante a pequena tarefa, Yure pensava no que acontecera na noite anterior. Liontari e Severo pareciam não ter nenhum medo de fêmeas, então talvez ele devesse pedir ajuda.... Sentindo que não havia problema e que ninguém perceberia, Yure começa a urinar na água, enquanto trabalha seu companheiro. De vez em quando, Yure subia para pegar ar, depois voltava para sua tarefa, esfregando e massageando os genitais de Liontari até que as contrações violentas do órgão deixaram claro que Yure havia dado um orgasmo ao leão. Liontari suspirou profundamente e Yure gradualmente parou sua pata.
Yure olhou para Liontari, o qual o olhou de volta. Liontari abraçou Yure.
- Bem melhor - ele disse. - Obrigado.
Yure sorriu e disse:
- Relaxa.
A barriga dos dois roncou.
Acho melhor eu ir atrás do que comer - disse Yure.
Lembra do que aconteceu da última vez? - disse Liontari. - Você não sabe mesmo escolher frutas.
Yure deixou o rio.
- Não se preocupe - ele disse. - Foi só uma vez.
Ele se enfiou na floresta pra procurar frutas. O problema é que Yure, de vez em quando, trazia frutas podres ou imaturas. Parece que o filhote tem algum problema em identificar cores. Quando Yure voltou, ele encontrou Liontari e Severo, já vestidos de cueca, esperando à beira do rio. Yure deu a cada um uma fruta preta bem grande e suculenta, de uma espécie que Liontari não conhecia.
- O cheiro parece bom.... - disse o leão.
Severo deu a primeira mordida e os outros dois observaram, apreensivos. Severo segurou uma placa, na qual estava escrito "9,5".
- Parece que Severo aprova - disse Yure.
Liontari deu os ombros. Eles comeram as frutas, mas, antes mesmo de eles terminarem, as barrigas começaram a doer.
São como pontadas - disse Liontari, afagando a barriga.
Deve ser uma daquelas frutas que não se deve comer em grande quantidade - disse Yure, esfregando a pança. - Mas era tão doce, pela madrugada....
Eles se levantam e voltam pra árvore. Escalá-la não foi fácil, por causa das cólicas. Ao chegar na casa, Liontari viu um envelope no chão da varanda. Ele pega o envelope e o abre, lendo a mensagem para Yure e Severo, os quais chegaram pouco tempo depois.
Litargírio - disse Liontari, lendo a mensagem em voz alta.
Litargírio? - perguntou Yure.
Não vá dizer pra ninguém, mas esse é meu nome verdadeiro - disse Liontari. - Vocês me chamam de Liontari, mas esse é só o pseudônimo que eu usava na guerra. Eu gosto muito mais dele do que meu nome real.
Imagino.
Liontari continuou a leitura:
- Precisamos de seus serviços na delegacia de Esmo. Por favor, venha com máxima urgência até o dia seguinte ao recebimento desta mensagem. Atenciosamente, Deméter.
Yure e Severo se entreolharam, ainda com as patas nas barrigas.
Vocês vêm junto - disse Liontari. - Preciso mesmo ir à farmácia comprar algo pra neutralizar essas cólicas.
Desculpa.... - disse Yure.
Relaxa. Mas, da próxima vez, comamos o que tem em casa, certo? Então, eu não posso deixar vocês sozinhos em casa. Vamos até a delegacia e depois à farmácia. Lá, a gente compra algo pra cólica. Antes disso....
Liontari entra em casa e pega alguns analgésicos. Yure e Severo tomam uma pílula cada, para aguentar a dor que as frutas causaram. Severo vai só de cueca, enquanto que Yure vai de calção com a fralda por baixo. Eles andam em direção à cidade, deixando a floresta.
Esmo é uma cidade de edifícios de pedra empilhada, grudadas entre si por cimento. As formas como as pedras são empilhadas dão a cada casa sua originalidade. A delegacia ficava perto do centro. Severo atraía alguns olhares por estar quase nu, mas ele não se importava com isso.
- Liontari - disse Yure. -, eu ainda tô com fome....
Liontari gostou de ter ouvido aquilo. Queria dizer que a dor já havia diminuído ou mesmo parado. Ele assentiu e parou numa banca de macarrão para que todos pudessem comer. Liontari, Yure e Severo sentaram-se e Liontari pediu três tigelas de macarrão.
Liontari pegou o dinheiro de seu bolso e pagou pela comida, logo após as tigelas chegarem. Eles comeram. Yure e Severo gostaram da comida, mas algo impedia Liontari de aproveitar a refeição: ele estava com pouco dinheiro e sabia que logo teria que fazer sacrifícios para sustentar os dois filhotes.
Quando eles terminaram de comer, a esposa do dono da banca foi recolher as tigelas. Quando Yure a viu, ele segurou a pata de Liontari e se encostou nele. Liontari olhou pra baixo e lembrou do que Severo tinha escrito, que Yure tinha medo de fêmeas já fazia muito tempo.
Eles pagam e vão embora dali, andando até a delegacia. O local era verde, com um verde tão sólido que parecia esconder o fato de que o edifício era feito de pilhas de pedra. Tinha apenas um piso, uma porta e uma janela, local verdadeiramente pequeno. Lá dentro, havia uma cela apenas, uma mesa com máquina de escrever, dois bancos compridos nos quais se podia sentar e uma cadeira atrás da mesa, na qual estava sentado um grande morcego gordo. Nos bancos, estava um lobo vestido casualmente e uma ovelha de jaleco. Quando Liontari entrou, o morcego o saudou.
- Ei, Liontari, como.... - ele interrompeu sua frase ao ver Yure e Severo. - Ei, você não tá se metendo em confusão de novo, tá?
Liontari deu um sorriso nervoso e assentiu.
- Claro que não - ele garantiu. - O tratamento tem funcionado, relaxa.
Yure e Severo se entreolharam, se perguntando o significado da cena.
- Então, qual é o problema? - perguntou Liontari.
O morcego apontou para os outros dois. O lobo levantou-se.
É sobre um guaxinim chamada Rosalina - disse o lobo. - Ela saiu para um simpósio aqui, em Esmo, mas o simpósio acabou há dois dias e ela não retornou. Os que atenderam ao simpósio disseram que a caravana dela não havia chegado. Tudo indica que foram atacados no caminho e o grupo provavelmente foi dispersado. Alguns da caravana foram encontrados, mas Rosalina permanece desaparecida.
Então é uma missão de busca e resgate - disse Liontari.
Correto - disse o morcego.
Yure abraçou a perna de Liontari, quando percebeu a ovelha. Liontari olhou para o lobo e para a ovelha.
Nomes? - ele pergunta.
Cid - disse o lobo.
Ofélia - disse a ovelha.
Qual o nome da moça que estamos procurando e onde ela foi vista pela última vez? - perguntou Liontari.
Rosalina - respondeu Cid. - Ela foi vista pela última vez ao sair de Abrantes rumo a Esmo. Era uma das minhas melhores alunas do curso de humanidades.
Enquanto os adultos falavam, Yure estava em silêncio, sentado num banco, com medo de Ofélia. De repente, ele sentiu vontade de fazer xixi. Ele não disse nada, com vergonha de dizer, especialmente depois do que acabara de acontecer. Ele pensou no incidente da noite anterior, mas, apesar de entender que seu corpo eventualmente cederia se ele não se aliviasse logo, Yure não conseguia encontrar forças pra dizer que precisava ir ao banheiro. Especialmente com Ofélia por perto.
- Tudo bem - disse Liontari. - Nossas buscas começam amanhã.
Cid e Ofélia sorriram.
- Muito obrigado - disse Ofélia.
Liontari sorriu de volta. Com a situação resolvida, eles saíram da delegacia. Yure se sentia tenso por causa da bexiga, mas ainda podia aguentar sem dar isso a conhecer.
Ei, Yure - disse Liontari.
Sim? - disse Yure, olhando pra cima, pra fazer contato visual com Liontari.
Desculpa eu ter falado aquilo na delegacia. Eu falei por impulso.
Yure sorriu empaticamente e segurou a pata de Liontari.
- Não se preocupe - disse Yure. - Aquele delegado também é um indiscreto.
Liontari, antes de ir pra casa, passou em uma farmácia para comprar medicamentos que anulassem o efeito das frutas. Os intestinos ainda doíam. Depois que eles saíram da farmácia, Liontari pega Yure nos braços. Eles fazem o caminho de volta. Yure se aconchega nos braços do maior. Severo percebe e suspira. "Que inveja....", ele pensa. Severo bem que gostaria de ser mimado como Yure é, mas ele tem vergonha desses sentimentos. Ele não sabe pedir por afeto. Além do mais, ele foi negado afeto por uma boa parte de sua vida.
- Ei, Severo - diz Liontari.
Severo é interrompido em seus pensamentos e olha para o maior.
- Quer um chamego também? - Liontari pergunta.
Severo pensou um pouco e segurou uma placa, escrito "não." Liontari deu os ombros e eles continuaram o caminho. Severo pensava: "Por que recusei?"
Yure, nos braços do mais velho, sentiu sua bexiga lhe incomodar novamente. Ele estava com vergonha de dizer, mas, como estava de fralda, pensou que seria menos embaraçoso molhá-la. Se aproveitando do ruído da rua, ele molhou sua fralda, enchendo-a com o conteúdo de sua bexiga. Quando ele se sentiu aliviado, ele abraçou bem Liontari. Depois de um tempo, eles chegaram em casa.
That morning, Liontari, Yure and Severo went to the river. When they arrived, Severo was the first to undress. Yure left the soaked cloth diaper by the river, to wash it later. Liontari, the more timid of the three, undressed slowly, then stepped into the water. Yure swam up to him and hugged him.
- Would you wash me? - Yure asked.
Liontari preferred to respond by deeds, rather than words, moving his paws on Yure's body, feeling his fat and not wasting time to caress his genitals and generous rear.
Amid the caresses, Liontari mentioned:
We're running out of money. We may have to look for fruit in the forest.
Relax, - Yure says. - It will be no problem for us.
Suddenly, Liontari's belly growls. Yure noticed that.
Was that you? - he asks.
Of course... - says Liontari. - I'm hungry... And there is little food at home...
Liontari then kissed Yure on the top of his head.
- But still, if I have to choose between feeding myself and feeding you and Severo, my choice is obvious - he assured.
Severo heard Liontari's words. He nodded to himself. Meanwhile, under the water, Liontari washes Yure's whole body: belly, chest, especially nipples, thighs, buttocks, genitals.
Of course Yure's body had its effect on Liontari, which quickly formed an erection that did not go unnoticed by Yure, who felt it against his body.
Severo watched those two lustfully feeling each other, or rather, Liontari lustfully feeling Yure. He shook his head in disapproval. "That's fucking gay...", he thought.
Clean enough, Severo stepped out of the water and grabbed the towel. Naked, he dried himself, ignoring the libidinous act occurring in the river. His biggest problem was hunger. He stroked his belly, trying to calm the lion in there. "Why can't we be rich?" He thinks. How good it would be to be rich... Severo could have his name written in neon on the buildings of the city, go into casinos with maximum right, wear a top hat, cane and luxury underwear. And have the right to the most refined wines of the city, a pipe with the best tobacco and the most naughty women in high society. He sighed, knowing it would never happen. At the moment, Severo was just a poor cub sharing a tree house with two other males. He shook his head and shrugged. It could be worse, right?
Meanwhile, Yure grabbed Liontari's cock with his paw, which surprised the lion.
I hardly ever take control - Yure said.
Well... - said Liontari. - Okay?
Yure's amateur paws began to work on the lion's erection. Lack of experience made Liontari more interested. Yure held his breath and dived, squeezing Liontari's cock with one of his paws and working him more decently. The crystal clear water did not harm Yure's sight and Yure could see clearly what he was doing. The other paw caressed the lion's scrotum, causing him to sigh.
During the small task, Yure thought about what had happened the night before. Liontari and Severo seemed to have no fear of females, so maybe he should get professional help... Feeling that there was no problem and no one would notice, Yure begins to pee in the water while working his mate. From time to time, Yure swam up for air, then returned to his task, rubbing and massaging Liontari's genitals until the organ's violent contractions made it clear that Yure had given the lion an orgasm. Liontari sighed deeply and Yure gradually stopped his paw.
Yure looked at Liontari, who looked back at him. Liontari hugged Yure.
- Much better - he said. - Thank you.
Yure smiled and said:
- Relax.
Their bellies growled.
I think I should look for food - said Yure.
Remember what happened last time? - Said Liontari. - You do not even know how to pick fruit.
Yure left the river.
- Do not worry, - he said. - That won't happen twice.
He went into the woods to look for fruit. The problem is that Yure, from time to time, brought rotten or immature fruits. It seems that the cub has some problem identifying colors. When Yure returned, he found Liontari and Severo, already dressed in their underwear, waiting by the river. Yure gave each one a very large and juicy black fruit, of a species that Liontari did not know about.
- The smell is good... - said the lion.
Severo took the first bite and the other two looked apprehensively at Severo's chewing face. Severo held up a sign on which was written "9.5".
- It seems Severo approves - Yure said.
Liontari shrugged. They ate the fruit, but before they even finished, the bellies began to ache.
They're like pangs - Liontari said, stroking his belly.
It must be one of those fruits that should not be eaten in large quantities - Yure said, rubbing his belly. - But it was so sweet...
They get up and went back to the tree. Climbing was not easy because of the cramps. Upon arriving at the house, Liontari saw an envelope on the porch floor. He takes the envelope and opens it, reading the message to Yure and Severo, who arrived shortly thereafter.
"Litargírio" - said Liontari, reading the message aloud.
Litargírio? - Yure asked.
Do not tell anyone, but that's my real name - Liontari said. - You call me Liontari, but that's just the pseudonym I used in the war. I like it a lot more than my real name.
I guess.
Liontari continued reading:
- We need your services at the Esmo precinct. Please come with maximum urgency within a day after receiving this message. Yours sincerely, Demeter.
Yure and Severo looked at each other, their paws still on their bellies.
You guys come along - Liontari said. - I really need to go to the pharmacy to buy something to counteract these cramps.
My bad... - Yure said.
Relax. But next time, let's eat what we have at home, right? So, I can not leave you home alone. Let's go to the police station and then to the pharmacy. There, we buy something for tummy ache.
Liontari enters the house and picks up some painkillers. Yure and Severo take one pill each to cope with the pain the fruit has caused. Severo goes only in his underwear, while Yure goes in shorts with his diaper underneath. They walk towards the city, leaving the forest.
Esmo is a city of stacked stone buildings, stones that are cemented together. The ways the stones are stacked give each house its originality. The police station was near the town's square. Severo attracted a few glances for being almost naked, but he did not care.
- Liontari, - Yure said. - I'm still hungry...
Liontari liked to hear that. It meant that the pain had already subsided or even stopped. He nodded and took a break at a noodle stand, so everyone could eat. Liontari, Yure and Severo sat down and Liontari ordered three bowls of instant noodles.
Liontari took the money from his pocket and paid for the food, right after the bowls arrived. They ate. Yure and Severo liked the food, but something prevented Liontari from enjoying the meal: he was short of money and knew that he would soon have to make sacrifices to support the two cubs.
When they finished eating, the stand owner's wife went to get the bowls. When Yure saw her, he grabbed Liontari's paw and leaned against it. Liontari looked down and remembered what Severo had written, that Yure had been afraid of females for a long time.
They pay and walk away from there, walking to the police station. The place was green with a green so solid it seemed to hide the fact that the building was made of piles of stone. It had only one floor, one door and one window, truly small. Inside, there was a single cell, a typewriter table, two long benches to sit on, and a chair behind the table on which sat a large fat bat. On the benches was a wolf casually dressed and a sheep in a lab coat. When Liontari came in, the bat greeted him.
- Hey, Liontari, how ... - he interrupted his sentence at the sight of Yure and Severo. - Hey, you're not messing up again, are you?
Liontari gave a nervous smile and shook his head.
- Of course not, - he assured. - The treatment has worked, relax.
Yure and Severo looked at each other, wondering what the scene meant.
- So what's the problem? - asked Liontari.
The bat pointed at the other two. The wolf rose.
It's about a raccoon named Rosalina, - said the wolf. - She left for a symposium here in Esmo, but the symposium ended two days ago and she did not return. Those who attended the symposium said that her caravan had not arrived. Everything indicates that they were attacked on the way there and the group was probably dispersed. Some of the caravan were found, but Rosalina remains missing.
So it's a search and rescue mission - Liontari said.
That's right - said the bat.
Yure hugged Liontari's leg as he noticed the sheep. Liontari looked at the wolf and at the sheep.
Names? - he asks.
Cid - said the wolf.
Ofélia - said the sheep.
What's the name of the missing girl, and where was she last seen? - asked Liontari.
Rosalina - Cid replied. - She was last seen leaving Abrantes. She was one of my best humanities students.
As the adults spoke, Yure was silent, sitting on a bench, afraid of Ofélia. Suddenly, he felt like peeing. He said nothing, embarrassed to announce his urge, especially after what had just happened. He thought of last night's incident, but even though he could tell his body would eventually give in if he did not relieve himself soon, Yure could not find the strength to say he needed to go to the bathroom. Especially with Ofélia around.
- All right, - said Liontari. - Our searches begin tomorrow.
Cid and Ophelia smiled.
- Thank you - Ophelia said.
Liontari smiled back. With the situation resolved, they left the police station. Yure felt tense because of his bladder, but he could still bear it without making it known.
Hey, Yure - Liontari said.
Yes? Yure said, looking up to make eye contact with Liontari.
I'm sorry I said that at the station. I spoke on impulse.
Yure smiled empathically and gripped Liontari's paw.
- Do not worry - Yure said. - That deputy is really indiscreet, anyway.
Liontari, before going home, stopped by a pharmacy to buy drugs that would nullify the effect of the fruits. The intestines still ached. After they left the pharmacy, Liontari caught Yure in his arms. Yure snuggled in the lion's arms. Severo notices and sighs. "I'm jealous...", he thinks. Severo well would like to be pampered as Yure is, but he is ashamed of these feelings. He does not know how to ask for affection. What's more, he has been denied affection for a good part of his life.
- Hey, Severo - Liontari says.
Severo is interrupted in his thoughts and looks at the lion.
- Would you like some attention, too? - Liontari asks.
Severo thought for a moment and held up a sign, written "no." Liontari shrugged and they continued on the path. Severo thought, "Why did I refuse?"
Yure, in the lion's arms, felt his bladder bother him again. He was ashamed to say it, but because he was in his nappy, he thought it would be less embarrassing to wet it Taking advantage of the street noise, he wet his diaper, filling it with the contents of his bladder. When he felt relieved, he hugged Liontari well. After a while, they got home.