Memórias Distantes(Distant Memories)

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#2 of Fanfiction

Sinopse:

Essa história é uma continuação paralela e Atemporal da fanfic "Desejos Secretos" recomendo a leitura da mesma antes de prosseguir com essa, pois algumas coisas servem de complemento para entender essa nova Fanfic que escrevi.

Nessa história, eu tento abordar o 11 de setembro do POV de Chris e Weregarurumon e como esse evento afetaria as suas vidas para sempre.


10 de setembro de 2001 - 10:45 AM

Depois de muito esforço e trabalho duro, consegui juntar um dinheiro extra fazendo alguns bicos extras nas horas vagas e consegui realizar um dos meus maiores desejos: Viajar para os E.U.A.

Sempre quis conhecer Nova York, todo mundo falava dos pontos turísticos, da comida, dos produtos eletrônicos, dos telões da Times Square. Mas de todos os lugares, o complexo WTC era o meu favorito. Todo mundo só falava das maiores torres gêmeas do mundo, da sua beleza, glamour, símbolo americano de orgulho. Dizem que no topo, você consegue ver a cidade toda, eu queria sentir esse prazer que todos estavam falando, sentir o vento batendo contra meu rosto, ver o horizonte da cidade.

Mas claro, eu não estava sozinho nessa viagem, were também queria ir comigo, mas no caso dele, teria que ser por terra, não tinha como eu esconder ele no avião, então combinamos que eu iria de avião e ele iria correndo por terra, com as habilidades dele, eu sabia que ele conseguiria passar pelas fronteiras sem ser notado, were era muito bom quando o assunto era agir pelas sombras.

Quando o avião chegou finalmente no aeroporto, desembarquei e peguei um taxi para o hotel onde ficaria. Enquanto o taxi passava pela cidade, eu olhava maravilhado para a cidade de Nova York, passei perto da Biblioteca Nacional, do Fórum de justiça de Manhattan, do Central Park, no Empire State, cada lugar mais bonito do que o outro.

Chegando no hotel, recebi alguns papéis dos funcionários falando dos pontos turísticos e como me locomover pela cidade. Fiz a minha reserva e entregaram o cartão do meu quarto. Chegando no meu quarto com minhas malas, fechei a porta e minha primeira reação foi deitar na cama, sentir aqueles lençóis limpos e macios depois de horas sentado numa cadeira de avião. Mas estava preocupado com were, pois ele ainda não havia chegado. Fiquei pensando se aconteceu alguma coisa com ele, é até irônico isso pois é ele que sempre fica com a barra pesada, eu apenas... fico em segurança.

Pensando que were demoraria para chegar, decidi tomar um banho para sair pela cidade mais tarde. Entrei no banheiro e liguei a água, era fresca, nem fria e quente, na temperatura ideal. Durante o banho, não parava de pensar em were, pois nos tornamos grandes amigos e... amantes secretos.

Quando estava distraído, senti alguma coisa me abraçar por trás.

  • Sentiu saudades?

  • Were! Você chegou!

Abracei were e enquanto a água do banho caia sobre nós, perguntei o que aconteceu durante esse tempo.

  • Cara, eu tive que enfrentar o inferno para atravessar a fronteira do México com os E.U.A. A segurança é muito grande, não foi fácil passar pelas cercas sem ser notado e... me envolvi numa briga.

  • Were, o que você fez?

  • Eu... tive que enfrentar um cartel mexicano.

  • VOCÊ TEVE O QUE?

Naquela hora, segurei a cauda de were com força e a puxá-la.

  • O que você aprontou were?

  • Calma! Não foi nada. Eu só... tive que nocauteá-los.

  • Mas porque você fez isso? Eu não disse que não podemos chamar a atenção?

-Eu sei. Mas foi o que fiz. O que você acha que esses caras vão fazer? Dizer que lutaram com um lobo gigante que luta caratê? Eu fiz de maneira que ficassem completamente desacreditados e sem câmeras.

  • Bom, se você diz que tomou cuidado...

Larguei a cauda de were depois disso.

  • Cara, vamos aproveitar o banho juntos, estou bem e você também, isso que importa.

  • Está bem. Mas evite entrar em confronto com esse tipo de gente, eles não são bandidos comuns.

  • Eu prometo se você fizer algo em troca para mim.

  • E o que seria?

Sabia que a diversão ria começar naquele momento.

  • Chupe minhas bolas e meu pênis.

  • Interessante essa ideia.

Me agachei e comecei antes massageando as bolas grandes de were, eram muito grandes e boas de se tocar.

  • Adoro quando você faz isso.

  • Gosto do meu macho.

Começamos a dar risadas depois disso. Fui lambendo as bolas de were devagar e aos poucos o pênis dele foi levantando e ficando vermelho.

  • Não pare garoto. É muito bom isso.

  • Não tenho intenção de desapontá-lo.

Comecei a lamber aquele pênis suculento e quente de were, era muito bom o gosto e a sensação. Were se segurou com força no apoio que tinha na parede.

  • HHHHMMMM. Se continuar assim... não vou conseguir segurar.

  • E quem disse que é para segurar? Quero ver você se render para mim.

  • Eu vou... conseguir.

Para aumentar o ritmo das coisas, coloquei o pênis de were dentro da minha boca e comecei a fazer um boquete nele.

  • Eu acho... acho que vou...

Em um segundo, were expeliu dentro da minha boca uma goza enorme que parte dela não consegui evitar de engolir.

  • Garoto, você é muito bom nisso.

  • Sou bom apenas para o meu lobão.

Were me abraçou e tomamos banho abraços e nos beijando enquanto nos tocávamos.

Quando acabou o banho, nos secamos e deitamos juntos na cama. Ficamos abraçados de lado e pude sentir o pênis de were esfregando em minha bunda.

  • Hoje por acaso é dia de lua cheia?

  • Não. Mas estou animado para brincar com você.

  • Were, não quero ser chato..., mas eu fiquei muitas horas sentado no avião e estou um pouco cansado. Eu gostaria de dormir um pouco agora, se importa?

  • Beleza. Então... você não vai se importar se eu sair um pouco do hotel?

  • Você é livre para sair. Só não faça nada imprudente aqui em NY, diferente do Rio, aqui eles têm uma polícia muito vigilante e muitas câmeras espalhadas pela cidade. Tome muito cuidado para não ser visto.

  • Pode deixar, sou nota 10 no quesito furtividade.

Were saiu pela janela do hotel e eu fui descansar da viagem, estava muito cansado e queria recuperar minhas energias para aproveitar o passeio ao máximo.

10 de setembro de 2001 - 3:20 PM

Quando levantei, já era de tarde, coloquei uma roupa legal e decidi começar o meu tour pela cidade visitando o Central Park. Fui caminhando pelas ruas observando as placas, vendo qual era o melhor caminho para o Central Park. Depois de uns 20 minutos de caminhada, cheguei ao Central Park. Era lindo o lugar, tinha muitas árvores e o cheiro das plantas era muito bom.

Tinha muitas pessoas felizes no parque, crianças brincando com seus cães, pais andando de carrinho com seus filhos, palhaços fazendo graça para as crianças, vendedores de pipoca, cachorro quente, muita diversidade.

Me aproximei de uma barraca e comprei 2 cachorros quentes e 2 refrigerantes. Me afastei um pouco da multidão e fui para perto de uma árvore.

- Were! Você está aqui? Pega isso, é para você.

Senti um vulto rápido passar perto de mim e quando dei conta, were já tinha pego a comida que comprei para ele.

- Obrigado!

Para não ser visto, were ficava escondido no topo das árvores e corria rápido sem deixar as pessoas perceberem que era ele.

  • É muito bonito aqui, não acha were?

  • Sim. O lugar é muito pacifico também. Eu estava cansado de lutar o tempo todo, queria tirar umas férias disso tudo.

  • Eu também. De vez em quando, temos direito a um descanso.

Ficamos um tempo ali conversando até o sol se por.

10 de setembro de 2001 - 5:00 PM

Peguei um taxi e pedi para que o motorista me deixasse perto do World Trade Center Plaza. Chegando lá, fiquei passeando pela praça lendo as escrituras dos monumentos e admirando o lugar. Depois comprei alguns tickets para poder entrar no WTC 1, queria conhecer o restaurante conhecido como Windows on the World. Por ser um restaurante de luxo e muito caro, eu pedi apenas um refrigerante. Sentei perto de uma das janelas, a vista era muito bonita. Consegui ver a estátua da liberdade no topo do edifício mais alto do mundo, não havia dinheiro que pudesse substituir essa experiência, era muito mágico para mim.

Quando terminei de beber o refrigerante, deixei uma gorjeta boa para o garçom pelo excelente atendimento prestado e peguei o elevador em direção a praça.

Caminhei pelos corredores do WTC 1 e notei uma espécie de varanda interna que tinha bandeiras de vários países. Fui caminhando em direção ao WTC 2 e peguei vários elevadores até chegar ao Deck de Observação, um dos pontos turísticos mais famosos de Nova York.

Nesse horário, não tem muitas pessoas no observatório e o guarda que estava tomando conta da entrada me avisou que eles iriam fechar em meia hora. Se a vista do restaurante era linda, a do observatório era melhor ainda. Eu podia ver a Torre Norte (WTC 1) toda iluminada, a antena também estava iluminada, com algumas janelas acesas e outras apagadas, parecia uma versão de concreto do jogo Tetris, era incrível. Sentei um pouco num dos bancos e comecei a pensar na minha vida e na de were. Será que deveríamos continuar com essa vida de justiceiros? De uns tempos para cá, comecei a tomar consciência que o mundo não é totalmente mal, ele tem coisas boas para nos oferecer, pessoas boas como nós tentam fazer o correto sem precisar recorrer à justiça com as próprias mãos. Quando eu estava pensando nisso, o guarda tocou no meu ombro e me avisou que já era hora de fechar o observatório.

Retornando a praça do World Trade Center, peguei um taxi de volta para o hotel.

10 de setembro de 2001 - 9:00 PM

Entrando no quarto, encontrei were assistindo o noticiário.

  • Oi! Como foi o seu tour?

  • Foi bom. Pena que se eu não tivesse dormido, poderia ter visitado mais lugares, mas amanhã tem mais.

  • Se você está feliz, já é o suficiente para mim.

Observei que were estava sério e fui ver o que o deixara assim. O noticiário falava de ataques de homens bombas no Oriente Médio e de ameaças terroristas.

  • Não gosto desses caras. Eles matam sem sentir nenhum tipo de remorso, usam até crianças para fazer essas atrocidades.

  • Were, já tivemos essa conversa antes. Você se lembra?

  • Como eu poderia esquecer? Me lembro até hoje.

  • Então você já sabe a minha opinião sobre esse tipo de gente.

  • Eu sei. Mas... as vezes eu me sinto responsável por ver pessoas inocentes morrerem e ninguém fazer nada a respeito disso.

  • Were, você está se preocupando com coisas que não são da nossa ossada. Deixe isso quieto.

Peguei o controle e desliguei a TV.

  • Porque... você e eu não fazemos algo bom para esquecer essas notícias?

  • Como o que por exemplo?

Were lambeu os beiços nesse momento.

  • Como isso.

Tirei a calça de were e junto a cueca dele.

  • É sua vez were. Mas nada de rasgar minhas roupas novas, sério.

Were foi tirando minhas roupas até eu ficar completamente despido.

Were me olhava como um pedaço de carne prestes a ser devorado.

  • Que delicia de corpo. Vou te dar um trato rapaz.

Were me pegou e me jogou de costas na cama. Ele começou esfregando o pênis grande e suculento dele na minha bunda e depois... começou o acasalamento.

  • Continue were. Você... é o melhor na cama.

  • Adoro quando você fala isso.

Ele me segurava com força na cintura e empurrava e tirava aquele pênis de lobo dentro de mim com força. Eu já estava acostumado com aquilo, não sentia mais dores, mas... queria fazer algo diferente que ainda não fiz com were.

Finalmente, were gozou dentro de mim e encheu meu ânus com o esperma de lobo dele.

  • Satisfeito rapaz?

  • Com isso sim. Mas queria tentar algo diferente com você.

  • O que seria?

Pelo que eu me lembre, você sempre foi o dominante na cama, mas eu nunca fui uma única vez. Isso está me incomodando a algum tempo.

  • Você... quer trocar de lugar comigo? É isso?

  • Não apenas isso. Eu quero sentir essa sua bunda de lobo.

  • Errr... sabe o que é? Eu não gosto muito de pessoas me sodomizando.

  • Ah! Quer dizer então que eu posso ser sodomizado e você não? Que belo parceiro você é, né were?

  • Está bem. Eu deixo você ser o "alpha" da parada.

  • Farei valer a pena, posso garantir isso.

  • Olha lá o que você vai aprontar!

Antes de viajar para Nova York, eu comprei um "presentinho" para were usar durante nossos amassos na cama.

  • Were, feche os olhos e estenda a pata.

Entreguei nas mãos dele uma coleira com uma frase muito erótica escrita nela.

  • O que é isso? "BAD WOLF"? É sério? Você quer que eu use isso?

Comecei a massagear as bolas de were e a passar a mão no peitoral dele.

  • Você faria isso por mim? Por favor?

Were abaixou a cabeça e deu um leve suspiro.

  • Tudo bem. Só vou fazer isso porque amo demais você para dizer não.

  • Muito obrigado meu lobão!

Dei um beijo na boca de were como agradecimento. Ele parecia não gostar no início da mudança, mas ele parecia querer tentar também uma coisa diferente.

  • Então garoto? O que você vai fazer comigo?

  • Primeiro, coloque a coleira.

  • Certo.

Were colocou a coleira em seu pescoço.

  • Agora, eu serei uma espécie de "treinador" que faz os "Bad Wolf" entrarem na linha. E você terá que obedecer a todas as minhas ordens, senão... terá castigo.

  • Espero não me arrepender disso garoto.

  • Se você colaborar, não vai.

  • Agora were, quero que você fique na cama de costas e de quatro.

Ele ficou de quatro na cama e pude ver aquela linda bunda de lobo completamente vulnerável na minha frente.

Me aproximei de were e comecei a esfregar meu pênis na bunda dele.

  • Você lobo, tem um longo histórico de desobediência. Está na hora de fazer você entrar na linha.

  • Vai logo garoto. Acaba com iss...

Were não sabia, mas eu tinha trazido comigo um chinelo que tem umas texturas que eu gostaria de "marcar" na bunda dele. Dei uma chinelada nele.

  • Ai! Qual é garoto!

  • Quanto mais você reclamar, mais você vai apanhar nesse traseiro indisciplinado.

Posicionei meu pênis no ânus de were e comecei a meter nele, mas devagar.

-HHHHHmmmmm. Dói um pouco. Mas é tão bom!

Fui metendo nele devagar e algumas vezes, dava umas chineladas nele.

  • Isso mestre! Me dê uma boa lição! Me ensine como devo me comportar!

  • Ah! Quase esqueci. Tenho um outro "presentinho" para você.

  • Estou ferrado.

Comprei para were um anel peniano bem elástico, mas forte o suficiente para prender as bolas dele.

  • Vou colocar isso em você. Fique parado.

Encaixei o anel nas bolas de were, para retardar a ejaculação dele por mais tempo.

  • Estou sentindo um aperto nas minhas bolas.

  • Mas não tá machucando né?

  • Não muito. Dá para aguentar.

  • Então vamos continuar o seu "treinamento".

Desta vez, comecei a meter em were com mais força e mais rapidez.

  • RRRRRGGGGG. Isso... não vai... dar... certo.

Peguei o lençol da cama e amordacei a boca de were para impedir que ele uivasse ou fizesse muito barulho.

  • Pronto. Agora pode gemer à vontade Bad Wolf!

Fui metendo com vontade em were, eu estava devolvendo o favor da última vez. Agora ele está sentindo o que senti na nossa 1° transa.

  • Para acelerar as coisas, comecei a fazer massagem no pênis dele. O pênis de were estava vermelho e suado de pré-cum, ele não iria segurar por muito tempo esse prazer todo.

  • Vamos lá Lobão. Me mostre o seu poder.

Num instante de segundo, were deu uma gozada tão grande que sujou a cama toda. Foi tanto que parte do esperma dele se espalhou pelo quarto.

Eu tirei a mordaça e o anel que coloquei nele. Were caiu duro na cama de cansaço e estava respirando ofegante.

  • Garoto. Que ótima... lição você... me deu.

  • Fico feliz de ter agrado você.

  • O que? Foi... a melhor... transa que você... poderia me dar.

  • Were, vamos tomar banho juntos? Antes de dormir?

  • Estou muito cansado..., mas... acho que aguento um banho com meu parceiro.

Entramos no chuveiro juntos e como sempre, nos abraçamos e nos beijamos no banho.

Quando terminamos de nos secar, falei para were não nos vestirmos, queria dormir com ele nú na cama sentindo o calor do corpo dele.

Nos deitamos na cama, deitei a cabeça no peitoral dele e ficamos assistindo TV até pegarmos no sono. Amanhã, era um novo dia.

11 de setembro de 2001 - 7:00 AM

Levantei cedo pela manhã, eu queria visitar a Estátua da Liberdade e não queria pegar fila. Me vesti e acordei were pedindo para que se vestisse também. Avisei a were onde eu iria e que não seria uma boa ele aparecer, pois teria muitas pessoas por perto. Concordamos em nos encontrar no Empire State, ele me levaria até o topo do prédio, onde só ele poderia escalar e ninguém poderia nos ver. Me despedi de were antes dele sair pela varanda e fui tomar café na esquina do hotel.

11 de setembro de 2001 - 8:00 AM

Peguei um pouco do engarrafamento da Times Square, eu esqueci que podia pegar o metrô e dei preferência para o ônibus municipal. Fiquei escutando no meu rádio de pilha as notícias enquanto esperava o transito fluir.

11 de setembro de 2001 - 8:20 AM

Eu estava quase chegando no porto para embarcar na barca, quando repentinamente eu fui puxado com violência por were pela mochila.

  • O que é isso were? Ficou maluco?

  • Não tenho tempo para explicar!

Were estava correndo muito rápido e me levou para o terraço de um dos prédios da Wall Street.

  • O que est-...

  • Alguma coisa muito ruim vai acontecer naquele lugar!

Were estava apontando para o World Trade Center.

  • Como assim were? Que coisa ruim?

  • Eu posso sentir. Muitas pessoas estão em perigo. Temos que fazer alguma coisa e rápido!

-Eu já disse para não nos envolvermos com-...

Were me jogou contra a parede e me levantou pela camisa.

  • ENTENDA! MUITAS... PESSOAS... VÃO... MORRER! TEMOS QUE CORRER! AGORA!

Me segurei nas costas de were e ele foi pulando de prédio em prédio com uma velocidade que nunca vi antes. Were nunca agiu dessa maneira, quanto mais nos aproximávamos das torres gêmeas, mais eu engolia seco, pois were não sabia me dizer o que aconteceria em seguida e eu estava começando a ficar apreensivo.

11 de setembro de 2001 - 8:30 AM

Were entrou no hall do WTC 1 com várias pessoas olhando para a gente. Were estava muito impaciente para pegar o elevador expresso e os grunhidos das pessoas falando sobre nós só o deixaram mais irritado. Ele num ataque de nervos latiu como um cachorro raivoso para as pessoas saírem correndo do prédio. Não demorou para as pessoas espalharem que tinha um "monstro" dentro da Torre Norte.

Impaciente, were abriu a porta do elevador, dando acesso ao foço. Ele foi escalando as paredes correndo. Quando o elevador estava descendo em nossa direção, ele abriu uma das portas dos andares e continuou subindo pelas escadas.

11 de setembro de 2001 - 8:40 AM

Acabamos chegando no restaurante e estava com várias pessoas comendo e funcionários. Were pegou uma das mesas e jogou ela contra a parede, fazendo um barulho estrondoso que fez todo mundo olhar para nós.

  • SAIAM DAQUI! AGORA!

As pessoas entraram num pânico generalizado, todo mundo queria sair pegando o elevador ou as escadas, algumas pessoas acabaram indo para o terraço onde ficava a antena do prédio.

  • PUTA QUE PARIU! QUE GENTE MAIS BURRA!

Were foi correndo atrás das pessoas que fugiram para o terraço e tentou arrastar algumas delas a força, mas as pessoas resistiam e lutavam contra ele.

  • PAREM COM ISSO! SE EU NÃO TIRAR VOCÊS DAQUI TODOS VOCÊS VÃO-...

11 de setembro de 2001 - 8:46 AM

De repente, eu e were sentimos um terremoto sacudir a Torre Norte. Um silencio dominou as nossas bocas naquele momento, were ficou estático e eu tentando entender o que aconteceu. Comecei a ver fumaça e sentir cheio de combustível saindo de algum lugar da torre.

-Were! Me conta! O que você sentiu?

  • Eu senti... o cheiro da morte.

  • Que explosão foi essa?

  • Não foi uma explosão. Foi... um avião. Cheio de... vidas inocentes e... mentes cheias de trevas. Jogaram o avião de propósito contra o prédio.

  • O que? Não! Não me diga que isso... é um-...

  • Ataque Terrorista.

Minha cabeça começou a ficar zonza, pois eu não estava acreditando que isso estava acontecendo no mundo real. Como alguém pode ter coragem de colidir um avião gigante contra um prédio enorme cheio de pessoas inocentes?

  • Were, temos que salvar as pessoas que estão presas aqui.

  • Agora você se importa? Esperou acontecer o pior para cair a ficha?

-Were, não é hora de brigarmos. Temos que tirar primeiro as pessoas feridas e orientar quem estiver bem.

  • É melhor correr mesmo garoto. Pois isso não acaba aqui.

Não entendi o que were quis dizer com isso, eu estava mais preocupado agora em salvar todos que ficaram presos na torre.

11 de setembro de 2001 - 8:56 AM

Voltamos para dentro do prédio, tinha muita fumaça e poeira de concreto de dificultava a minha respiração e das pessoas. Eu e were voltamos para o restaurante, as pessoas estavam em choque tão profundo que nem estavam mais ligando para a presença de were naquela situação. Decidi tomar as rédeas da situação e subi numa das mesas para falar.

  • Por favor! Preciso da atenção de vocês por um minuto!

Mas ninguém dava a mínima, a maioria só queria ligar para seus parentes para dizer que precisavam de ajuda ou pedir socorro.

  • Escutem! Eu posso tirar vocês daqui!

Um dos sobreviventes respondeu ao meu clamor.

  • Impossível garoto! O avião destruiu todos os elevadores e escadas de acesso. Estamos presos aqui. Não tem como fugir.

  • E se eu disser que tem outro jeito? Isso ajudaria?

  • E como seria isso?

  • Olha, esse lobo que vocês estão vendo é o weregarurumon, ele tem a habilidade de escalar e descer de edifícios sem precisar ter acesso a escadas ou elevadores.

  • Está dizendo que essa coisa pode tirar todo mundo daqui com vida?

Quando eu estava prestes a responder, were me levou para um canto.

- Não faça isso garoto.

- Fazer o que were?

- Não prometa nada, você pode se arrepender.

- Do que está falando were? Podemos tirar essas pessoas daqui.

- Eu não posso carregar todos eles comigo.

- Então o que você sugere?

- Comecemos tirando crianças e feridos.

-OK, parece o correto para mim.

Sai do canto e fui falar com o grupo de sobreviventes.

  • ATENÇÃO! TEMOS UM PLANO! Primeiro vamos descer as crianças e os feridos, depois os saudáveis. Todos estão de acordo?

Todos acenaram com a cabeça indicando a favor da ideia.

  • Certo! Então comecem a procurar nos andares não atingidos por sobreviventes e todos se reúnam no terraço.

11 de setembro de 2001 - 9:00 AM

Eu e were conseguimos reunir os sobreviventes no terraço e fizemos uma fila separando as crianças e feridos dos saudáveis. Were teve a ideia de fazer um saco com algumas toalhas do restaurante para levar mais crianças ao mesmo tempo. Ele conseguiu descer as crianças até os andares mais baixos possíveis, onde era possível descer as escadas. Quando estávamos prestes a descer os feridos, outra coisa inimaginável aconteceu.

11 de setembro de 2001 - 9:03 AM

Outro avião atingiu a Torre Sul, o WTC 2.

  • MAS O QUE? MEU...DEUS!

Todos ficaram chocados com o que viram, o pouco de dúvida que ainda restava se isso era um ataque ou um acidente, acabou naquele momento.

As pessoas começaram a se ajoelhar no chão do terraço, algumas desmaiaram, outras choravam, outras rezavam a Deus ou simplesmente ficavam estáticas sem dizer uma palavra.

Quando were voltou para o terraço, eu dei um soco no focinho dele que o fez cair no chão.

  • RESPONDA! VOCÊ SABIA DISSO?

Were soltava lágrimas em seus olhos naquele momento e evitava me encarar.

  • Sim... Eu sabia.

  • ENTÃO PORQUE VOCÊ NÃO ME CONTOU? PODIAMOS TER-...

  • Podíamos o que? "Salvar todo mundo? " Não. Não podemos salvar todo mundo. Por isso eu disse para não prometer nada a eles, eu só... queria amenizar a dor.

Were cuspiu um pouco de sangue da boca e se levantou. Ele foi em minha direção.

  • Me diga garoto. O que vamos fazer agora? Temos que escolher entre esse grupo ou... aquele do outro lado. A escolha é sua. Vá em frente! Banque o herói!

Fiquei estático nessa hora, pois não era justo. Eu não deveria escolher um ou outro, eu queria salvar todo mundo. Mas eu fui colocado numa posição onde tinha que tomar uma decisão muito difícil e injusta. Antes que eu pudesse pensar em algo, uma mulher pegou na minha mão.

  • Menino... eu... quero te agradecer, por ter salvo aquelas crianças. Você escolheu salvar almas inocentes que terão uma vida longa pela frente. Você já tomou uma decisão difícil.

Eu caí no chão e comecei a chorar, pois nunca me deparei com uma situação dessas. Eu estava... acabado por dentro.

Um senhor de 60 anos se abaixou para falar comigo.

  • Não chore rapaz, por favor. Não faça isso consigo mesmo.

  • Mas eu... não posso... salvar todos vocês... o que... devo... fazer?

  • Tem uma coisa que você pode fazer por nós.

  • Eu posso?

  • Não se preocupe com a gente, ficaremos bem. Vá com seu anjo da guarda e salve aquelas pessoas do outro prédio.

  • Mas...

  • Lembre-se sempre disso meu rapaz, quando pensar nas pessoas que você salvou ou não:

"O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.

Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas.

Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.

Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.

Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.

Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias. "

Depois disso, were me ajudou a me levantar e eu subi em suas costas. As pessoas estavam felizes com o que eu e were estávamos tentando fazer e queriam que continuássemos sempre em frente.

  • Vá com Deus meu jovem! Ele vai te proteger de todo mal!

  • Sim senhor!

Were correu para trás para ganhar impulso e correu de novo para saltar na Torre Sul. Were saltou, mas teve um pouco de dificuldade de frear a descida. Subimos alguns andares acima de onde o avião bateu.

11 de setembro de 2001 - 9:30 AM

Entramos num andar cheio de escritórios, mas todos vazios. E muitas portas estavam emperradas por causa do impacto e tinha muita fumaça, eu mal conseguia respirar direito. Were rasgou uma parte de sua calça e me fez uma máscara.

  • Use isso. Vai ajudar você a respirar melhor.

  • Obrigado were.

Como não podíamos descer porque as escadas estavam destruídas, só podíamos continuar subindo e vasculhando cada escritório possível. Chegamos num onde a porta estava trancada, mas dava para ouvir pessoas falando.

  • Nós estamos no andar 89! Não conseguimos sair! Estamos presos aqui! Tem... cof...cof... muita fumaça.

  • O que? Os bombeiros estão a caminho? Mas como eles vão passar pelos escombros e pelo combustível de avião? Os andares abaixo do 85 parecem o inferno na terra!

  • É só isso que vocês sabem falar? "Se acalme, a ajuda está a caminho. "???

  • Está bem, já fizemos isso. Estamos trancados num dos escritórios e quebramos algumas janelas para a fumaça sair.

  • Esperar? De novo isso?

  • Merda.

Ouvi uma mulher falando também na sala.

  • Posso ligar para minha família?

  • Sim. Disponha.

  • Alo? Mãe? Eu... não sei se a senhora está vendo o noticiário... eu só quero dizer que estou bem e que... amo muito a senhora. Me desculpe por qualquer coisa que eu possa ter feito para te magoar... caso eu... não consiga sair dessa... era isso que eu queria dizer para a senhora. Beijos mãezinha!

Depois que a ligação acabou, ficou um silencio na sala. Depois escutei um barulho de vidro sendo quebrado na sala.

  • O-o que está fazendo? Se afaste da janela!

  • Eu não quero morrer carbonizado aqui...eu acho que... apenas devo...

Naquele momento adivinhei o que o cara estava tentando fazer.

  • Were! Arromba essa porta! AGORA!

PLAF! PLAF! PLAF! Quando eu e were entramos na sala, o cara estava prestes a se jogar da janela.

  • WERE! PEGA ELE!

O cara se jogou da janela, mas were conseguiu pegá-lo pela perna.

  • VAI WERE! PUXA ELE!

Were conseguiu puxar o cara de volta para dentro do escritório. Eu peguei o cara pela camisa e comecei a chacoalhar ele.

  • VOCÊ FICOU MALUCO CARA? O QUE VOCÊ TEM NESSA CABEÇA OCA? MERDA?

  • Por favor, me deixe morrer.

  • É ASSIM QUE VOCÊ QUER SER LEMBRADO PELA SUA FAMÍLIA? UM SACO DE CARNE E OSSOS ESPATIFADOS NO CHÃO? É ASSIM QUE VOCÊ QUER SER LEMBRADO PORRA?

  • Eu... não. Não é isso que eu quero.

  • ENTÃO, SENTA A SUA BUNDA AGORA NO CHÃO E NUNCA MAIS FAÇA UMA LOUCURA DESSAS. SERÁ POSSÍVEL QUE TODO MUNDO DECIDIU ENLOUQUECER AGORA? S EU QUE ESTOU COM JUÍZO AQUI?

  • Calma garoto. Ele entendeu sua mensagem.

Depois de uns segundos de silencio, expliquei o que pretendia fazer para salvar as pessoas presas ainda nos andares acima do impacto.

A moça levantou a mão para mim.

  • Sim? O seu... lobo pode nos tirar daqui?

  • Como vocês foram os primeiros que achei, were vai descer com vocês fora do prédio até os andares onde não tem fogo e lá, vocês devem correr pelas escadas e se salvar. Mas se segurem bem firme nele e haja o que houver, não abram os olhos.

  • Certo. E... muito obrigado por nos salvar.

  • Vai were!

  • Ok!

Enquanto were descia com os dois sobreviventes, ele testemunhou coisas horríveis. Outras pessoas estavam se jogando das torres, uma cena que com certeza o mundo todo estava vendo naquele momento.

  • Vocês! Nada de abrir os olhos! Falo sério!

Were conseguiu descer com eles até o andar 70 e a partir dali eles poderiam correr para as escadas.

  • Muito obrigado senhor...

  • Me chame de were senhora.

  • Vou me lembrar de você pelo que você e seu amigo fizeram por mim e meu colega.

  • Vá moça! Não temos tempo a perder!

Were voltou escalando para o andar 89 e continuamos em busca de sobreviventes.

11 de setembro de 2001 - 9:50 AM

A situação estava muito ruim em ambas as torres, muitas pessoas estavam presas em lugares onde eu e were não conseguíamos alcançar, novamente, tivemos que tomar decisões difíceis.

  • Muito bem, crianças e feridos serão os primeiros a descer aos andares não danificados.

Desta vez, tinha poucas crianças e were amarrou a sacola com crianças em seu pescoço e pediu que dois feridos se segurassem bem em seu pescoço. Ele levou as pessoas aos andares mais abaixo do acidente.

Were descia e subia com 2 sobreviventes de cada vez. Quando ele voltou, ele olhou para mim com um olhar de espanto.

  • O que foi?

  • COOOOORRE!

Were me puxou com força e correu desesperadamente para fora da torre. A Torre Sul entrou em colapso. E estávamos de volta na Torre Norte. Eu entrei em desespero naquela hora.

  • NÃO! NÃO! NÃO! ISSO NÃO PODE ESTAR ACONTECENDO! AQUELAS PESSOAS... TODAS ELAS...

  • Sinto muito. Tentei salvar o máximo de pessoas possíveis.

  • MAS TINHA MAIS GENTE!

-...

11 de setembro de 2001 - 10:00 AM

Voltamos ao terraço e tentamos descer mais pessoas, enquanto algumas queriam desesperadamente serem as primeiras, outras queriam ser as últimas. Decidimos descer o restante dos feridos, pois ainda tinham muitos.

Were fez a mesma coisa, subia e descia sem parar. Ele estava visivelmente cansado e abatido, enquanto eu... estava tentando aceitar a realidade. Eu não me conformava com aquilo, podíamos ter salvo mais pessoas se a torre não tivesse caído ou...

Fui cortado por were que me chamou para falar em particular.

- Você viu o que aconteceu não foi?

- Sim.

- A mesma coisa vai acontecer aqui.

- Não...

- Precisamos sair daqui agora! Só temos mais alguns minutos, não posso mais levar mais ninguém, só você.

- Quer dizer... que essas pessoas... também vão morrer?

- ...Sim.

Antes que eu pudesse tomar alguma ação, o senhor de 60 anos me chamou.

  • Meu filho.

  • Senhor?

  • Eu posso falar com você?

  • Sim.

Were saiu de perto e me deixou sozinho com o velhinho.

  • Meu filho, eu tive uma vida muito boa e vivida. Eu não tenho medo do que vai acontecer comigo agora, pois estou em paz com o senhor Jesus Cristo.

Me segurei para não chorar na frente do senhor, pois eu não podia salvá-lo do que estava prestes a acontecer.

  • Filho, como meu último pedido, quero te entregar uma coisa.

O senhor me entregou uma filmadora junto com uma bolsa com várias fitas.

  • Cada uma dessas fitas tem endereço e nome das pessoas que devem recebe-las. Por favor, entregue elas para as pessoas dos endereços.

  • Pode deixar senhor. Cumprirei a minha promessa.

  • Bom garoto.

Peguei a filmadora e as fitas e guardei na minha mochila.

O senhor chamou os outros sobreviventes para fazer uma oração enquanto eu e were saímos sem ser vistos.

Were desceu rapidamente e fomos o mais longe possível do local.

11 de setembro de 2001 - 10:28 AM

Quando o relógio marcou 10:28 da manhã, a Torre Norte veio abaixo. Eu e were assistimos tudo pela TV do hotel. Eu acabei não aguentando a pressão e comecei a chorar. Were também estava chorando e me abraçou.

  • Calma. Se acalma...

  • Desculpe were... por ter... batido em você e ter... maltratado você.

  • Não, não. Tudo isso já passou. Fique calmo.

Eu não parava de chorar, eu me sentia culpado por não ter salvo aquelas pessoas, eu me torturava, me contorcia de dor por isso. Were ficou coçando minha cabeça até que eu relaxasse e caísse no sono.

11 de setembro de 2001 - 6:00 PM

Eu dormi profundamente durante várias horas e me sentia um trapo velho. Were não estava mais no quarto, mas deixou um bilhete perto da minha mochila: "Veja as fitas.". Peguei a filmadora e coloquei uma das fitas para ver. Eram vídeos gravados das pessoas que não conseguimos salvar, cada fita tinha uma mensagem dedicada para um familiar. Depois que vi todas as fitas, lembrei das coisas que aquele senhor me disse, como ter uma vida feliz e aproveitá-la.

Quando were voltou, pedi para que ele entregasse "discretamente" as fitas nos endereços escritos nas mesmas.

  • Considere feito.

Were saiu do quarto e eu só queria ficar deitado na cama pensando no que eu iria fazer dali para frente, pois esse ataque mudou as vidas de todas as pessoas na terra.

11 de setembro de 2001 - 8:30 PM

Were voltou da rua e disse que entregou as fitas nos endereços escritos. Depois do que aconteceu, eu não tinha mais vontade de andar por Nova York, eu queria voltar para casa. Enquanto conversava com were sobre o que aconteceu, passava na TV uma mensagem do presidente dos E.U.A direcionada a população americana e ao mundo. Por coincidência, o presidente citou uma das frases que aquele senhor me disse:

"Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo".

  • Were, vamos voltar para casa amanhã.

  • O que você quiser.

Devido a situação e o respeito as vítimas, dormimos vestidos e não fizemos nada antes de dormir.

12 de setembro de 2001 - 2:30 PM

Voltamos para o Rio, para o nosso bom e humilde apartamento. Enquanto eu guardava as coisas da viagem, were assistia o noticiário.

  • Ei! Vem ver uma coisa!

  • O que é?

Na TV, estava passando depoimentos das pessoas que salvamos. Em nenhum momento elas mencionaram eu e were, apenas disseram que um "anjo da guarda" guiou eles até a saída. Mostrava também as famílias que receberam as gravações momentos antes de seus entes queridos falecerem no atentado, todos os jornalistas queriam saber quem entregou aquelas fitas, mas ninguém sabia dizer quem foi.

  • Então? Fui bem... "discreto"?

Dei um leve sorriso para were.

  • Muito.

FIM